O povoado que surgiu em 1908 do cruzamento de uma trilha de índios nas proximidades dos rios Tietê e Dourado e da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil transformou-se na cidade das escolas, com destacado potencial acadêmico, agroindustrial e tecnológico. É conhecida pelas suas águas termais e minerais, com propriedades só encontradas em Vichy (França), pela qualidade de vida dos seus 78 mil habitantes e por uma trilha ecológica que preserva intacta sua mata nativa.

Foi apontado que

Lins, assim como Vinhedo, manteve a mesma colocação no IDL 2020, permanecendo em terceiro lugar, apesar do aumento expressivo de cidades Pequenas nesta edição do índice. O destaque de Lins entre as sete variáveis do IDL se deve, principalmente, às variáveis Finanças e Habitação. Essa constatação deve-se basicamente a dois fatores: a cidade é uma das dez com maior número de agências bancárias, o que sinaliza uma boa oferta de serviços financeiros a dispor do cidadão em Lins, e a disponibilidade de condomínios dedicados a idosos nessa cidade, sendo uma das dez maiores entre as cidades Pequenas. Finalmente, Lins também foi avaliada como a segunda cidade com maior número de hospitais com unidade de neurocirurgia de emergência)

Precisa ser trabalhado

Ainda que tenha sido um destaque em termos de Habitação, Lins não apresentou um número satisfatório de instituições de longa permanência para idosos, mesmo sendo uma das dez cidades com maior número de condomínios dedicados a esse público. Podemos também destacar que a cidade tem baixa conectividade de escolas com banda larga, sendo um dos fatores que merecem atenção em termos de Educação e trabalho. A classificação de Lins nesse indicador ficou abaixo da média, entre as 100 cidades menos bem avaliadas no índice. Em termos de Cultura e engajamento, a cidade de Lins não aparece entre as 400 de maior frequência de casamento envolvendo idosos. O número de acidentes de trânsito com mortes em Lins não é um dos 300 menores entre as cidades Pequenas.