Hoje as pessoas com 60 anos ou mais têm uma vida social bem mais intensa que há alguns anos. Os profissionais de vestuário e moda estão atentos a isso; afinal, foi o tempo em que os mais velhos em geral se contentavam com os programas de lazer caseiros. “Essas pessoas estão mais abertas a se redescobrir e a se reposicionar em termos de imagem”, afirma Cristiane Siviero, consultora de estilo e postura.

Mas, na hora de renovar o guarda-roupa, é preciso tomar cuidado com o teor de juventude que se quer imprimir ao próprio visual. “É bem pequeno o espaço entre ser moderno e feliz e passar a ter um ‘look’ totalmente inadequado”, alerta a consultora. “O objetivo não deve ser o de parecer ter 40 anos, mas o de aparentar um sessentão maravilhoso.”

Assim, em termos gerais, ela condena algumas peças de vestuário para quem tem mais de 60 anos e deseja renovar o guarda-roupa: os homens devem esquecer as estampas espalhafatosas nas camisas; para as mulheres, decotes ousados e saias de comprimento acima do joelho definitivamente não contribuem com o quesito elegância.

Os homens não devem deixar os cabelos crescerem muito nem abusar das tinturas – o grisalho costuma cair bem.  Ao se maquiar, as mulheres devem evitar os esmaltes de cores muito vivas, privilegiando os tons de pele, os rosados - não o pink – e os avermelhados mais escuros, como vinho e bordô. Também não devem carregar muito na pintura dos olhos, usando cores mais neutras.

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“Prefiro as roupas que rejuvenescem sem exageros”, diz Costanza Pascolato

renovar o guarda-roupa

“Prefiro as roupas que rejuvenescem sem exageros. Que acrescentam charme, pela cor, pelo corte, pelo tecido. Às vezes, pode ser um acessório que atualiza tudo: um brinco, uma pulseira. Gosto de me vestir inteiramente clássica, por exemplo, e escolher um sapato mais esquisito, com algum salto ou tecido estranho - é a minha maneira de brincar com a imagem, de torná-la menos certinha, mais desconstruída”, diz Costanza Pascolato.

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