Uma das chaves para uma velhice saudável é um nutriente quase banal, o magnésio. Infelizmente, 68% das pessoas não ingerem a quantidade suficiente desse mineral. As consequências são diversas para a saúde: espasmos musculares, enxaqueca, arritmias, falhas de memória, falta de energia e problemas de sono.
O magnésio participa de mais de 300 reações enzimáticas no organismo e é essencial para a transmissão nervosa, a contração muscular, a coagulação do sangue, a produção de energia, o metabolismo de nutrientes e a formação de células e tecido ósseo.
O envelhecimento, o estresse, algumas doenças e certos medicamentos contribuem para aumento das necessidades de magnésio. A maioria dos adultos mais velhos consome menos magnésio a partir de fontes de alimentos do que quando eram mais jovens.
Há três razões básicas para não podermos obter suficiente magnésio na dieta:
- níveis reduzidos devido ao processamento dos alimentos;
- níveis reduzidos devido às condições do solo;
- mudanças nos hábitos alimentares.
Além disso, o metabolismo de magnésio pode ser menos eficiente com o aumento da idade, já que mudanças no trato gastrointestinal e nos rins contribuem para adultos mais velhos absorverem menos e reterem menos magnésio.
Se identificar sinais ou sintomas relacionados à baixa de magnésio, é particularmente importante que você aumente a ingestão do mineral.
Infelizmente, o exame de dosagem de magnésio no sangue não é um bom indicador dos níveis desse mineral dentro das células, onde ele é mais importante.
Os alimentos mais ricos em magnésio são nozes, castanhas, semente de abóbora, grãos integrais como arroz e pão e vegetais de folhas verdes como o espinafre.
Outra opção para suprir a deficiência de magnésio é tomar suplementos contendo citrato, glicinato ou dimalato de magnésio, que são de boa absorção e poucos efeitos adversos. Podem ser comprados prontos em doses entre 200 mg e 400 mg por dia ou manipulados. O citrato pode causar diarreia em alguns casos e é uma boa opção para quem tem prisão de ventre.
Os efeitos benéficos no humor, na memória e no sono podem levar de seis a oito semanas para se tornarem mais aparentes. Portanto, não desista antes de dois meses do tratamento com esses suplementos, que, como todos os tratamentos, deve contar com supervisão médica.