O Grupo Mongeral Aegon realizou, nos dias 9, 10 e 11 de janeiro, o Magnext, evento em comemoração aos 185 anos da companhia. Durante os três dias, corretores de todo o Brasil e colaboradores da Mongeral Aegon se encontraram no Riocentro, no Rio de Janeiro, para discutir os rumos do grupo e celebrar a data e as conquistas da companhia.
A festa também contou com a participação de grandes nomes, como a jogadora de futebol Marta, o ex-jogador e treinador de voleibol Bernardinho e os músicos Carlinhos Brown, Michel Teló e Anitta.
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Presidente do Instituto de Longevidade e do Conselho Administrativo do Grupo Mongeral Aegon, Nilton Molina aproveitou a oportunidade para explicar a todos a importância da longevidade para a sociedade. “Tenho muito orgulho de ter ajudado a criar o Instituto, porque eu sou uma amostra grátis de longevidade”. Com 84 anos, Molina cativou os presentes e mostrou que é um exemplo de qualidade de vida.
O presidente também contou que o conceito de longevidade não existia antes dos anos 1980. de acordo com Molina, as pessoas morriam cedo e todos da família trabalhavam para ajudar em casa. Como a taxa de fecundidade era alta, os filhos e netos conseguiam ajudar a cuidar dos idosos. Era esse o plano de aposentadoria até então.
Nilton Molina, presidente do Instituto de Longevidade. Crédito: Divulgação
Com o aumento da sobrevida dos brasileiros e a diminuição do número de filhos por casal, surge um problema para o sistema da Previdência. Com menos pessoas trabalhando e um número maior de aposentados, a conta não fecha. Por isso, na opinião de Nilton Molina, a reforma da Previdência era tão necessária.
A celebração de histórias de sucesso
Outros palestrantes que chamaram atenção foram Marta e Bernardinho. Eles compartilharam suas trajetórias como atletas com o público e deram exemplos de perseverança, superação e garra.
Marta começou sua fala com um incentivo para todos aqueles que têm um sonho e precisam trabalhar duro para conquistá-lo: “Chore no começo para sorrir no fim”. Ela contou que, apesar de receber vários “nãos” ao longo da vida, conquistou o sucesso em todo o mundo. Todas as negativas que recebeu funcionaram como combustível para suas vitórias.
Já Bernardinho mostrou como é fundamental construir uma cultura de excelência em qualquer ambiente de trabalho e que é preciso agregar valor ao lugar que você ocupa em uma equipe. Ele também chamou os corretores de atletas corporativos, já que ambos dividem os princípios de disciplina e resiliência.
A jogadora Marta foi uma das palestrantes do Magnext. Crédito: Divulgação
Além das palestras, o Magnext foi palco do Galo de Ouro, premiação criada para celebrar e reconhecer corretores parceiros e funcionários comerciais que tiveram o melhor desempenho ao longo do ano anterior. O final da cerimônia foi brindado com um show da cantora Anitta.
Espaço da Longevidade
Durante o Magnext, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon montou o Espaço da Longevidade, um estande onde os participantes puderam vivenciar na pele as dificuldades enfrentadas todos os dias por pessoas idosas. Através da Roupa do Idoso, uma vestimenta feita para simular as limitações físicas de alguém com mais de 60 anos, corretores e colaboradores da Mongeral Aegon puderam entender por que é preciso investir em qualidade de vida para viver mais e melhor.
O estande foi montado como um percurso que deveria ser percorrido pelos participantes enquanto usavam a Roupa do Idoso. Parecia um trajeto simples, com um sinal de trânsito, uma prateleira de mercado e até mesmo um banco de ônibus. Situações que todos vivem no dia a dia, mas que podem se tornar um grande desafio para quem tem a mobilidade reduzida.
Henrique Noya, diretor do Instituto de Longevidade, explica que a Roupa do Idoso simula várias disfuncionalidades que adquirimos ao longo do tempo. “A ideia aqui é alertar as pessoas a se cuidarem mais, para que poupem mais e comecem a olhar para o lugar onde vivem”, declarou.
Nilton Molina prova a Roupa do Idoso durante o evento. Crédito: Divulgação
Para ele, a roupa pode ajudar mostrar o que pode acontecer a cada indivíduo caso não se cuide e, a partir disso, pensar em novas possibilidades para melhorar sua qualidade de vida e sua relação com a cidade.
Aprendizados para uma vida mais longeva
Cerca de 3 mil pessoas visitaram o Espaço da Longevidade durante o evento. A todo momento, era possível ver filas se formando para provar a Roupa do Idoso e percorrer o trajeto de obstáculos cotidianos.
Patrícia Pontes, gerente de produtos da Mongeral Aegon, foi uma das muitas pessoas que se impressionaram com a simulação. “Acho que ela mata alguns preconceitos que temos em relação ao idoso, principalmente das dificuldades que ele possui”, comenta. “É importante termos essa consciência, porque não estamos vivenciando isso. É uma questão de empatia, de olhar na mesma posição que o outro”.
Já a corretora Maria de Lourdes mostrou insegurança com a qualidade das cidades após percorrer o circuito. “A preocupação com a longevidade é primordial, porque vamos envelhecer sem ambiente para envelhecer. É duro, mas é verdade. No Brasil, as cidades não estão preparadas para receber a terceira idade”.
Participante do evento posa para foto no Espaço da Longevidade. Crédito: Divulgação
A experiência também se mostrou um importante aprendizado para alguns dos participantes. Vanessa Joannou, gerente de atração de talentos e carreira da Mongeral Aegon, afirmou que vai levar esse novo conhecimento para a vida. “Vou olhar para meu pai e minha mãe com mais cuidado. Vou levar isso para mim e me cuidar, porque eu estou jovem, mas temos que cuidar da saúde agora para ter mais qualidade de vida no futuro”.
Precisamos falar sobre longevidade
Além de vestir a Roupa do Idoso, os participantes do Magnext também puderam aprender mais sobre longevidade e como é importante pensar sobre viver mais e melhor desde cedo. Para Henrique Noya, a longevidade é uma conquista, pois hoje vivemos mais do que nossas gerações passadas.
No entanto, é preciso ficar atento, pois viver custa caro e requer cuidados. “Se queremos aumentar a nossa autonomia por mais tempo, temos que começar a pensar a longevidade desde o momento em que nascemos” afirma o diretor.
Ele também alertou que no Brasil as pessoas estão tendo menos filhos. Por isso, enquanto a idade avança, o país envelhece ‒ e envelhece rápido. “Teremos que usar a longevidade como uma lente para definir as nossas políticas públicas, as nossas conquistas e o desenvolvimento de empresas e negócios. É também a chave para ajudar a pessoa a se adaptar ou se preparar para esse presente que é viver mais”, concluiu.