Um surto de conjuntivite tem assolado cidades em vários estados brasileiros desde o final do carnaval. Para intensificar o atendimento, prefeituras emitiram alertas a todas as unidades de saúde para que esforços especiais sejam direcionados aos casos.
O Rio de Janeiro registrou um aumento de 30% nos casos no período, segundo informou o Instituto de Oftalmologia. Outros municípios do estado também sofrem com o problema. Só na cidade de Petrópolis, na Região Serrana, 2174 casos da doença foram registrados.
No mesmo período, a Secretaria de Saúde de São João Nepomuceno, município com pouco mais de 25 mil habitantes em Minas Gerais, já registrou 1.192. A prefeitura local já analisa a hipótese de considerar o caso uma epidemia. No Mato Grosso do Sul, as autoridades de saúde já registraram 4,1 mil casos em 31 cidades; 22 delas em estado de alerta. Na capital do Ceará, o Hospital de Olhos Leiria de Andrade notificou um aumento de quatro vezes no atendimento de pessoas com o problema. Logo após o carnaval, Fortaleza registrou um aumento de 250 atendimentos diários para 900.
A conjuntivite é uma inflamação na membrana conjuntiva, que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. A doença, que pode ser viral, tóxica ou alérgica, é altamente contagiosa e se espalha com facilidade em ambientes de trabalho, obrigando o funcionário a se licenciar, e nos núcleos familiares. Seus sintomas são coceira, olhos avermelhados e lacrimejando, sensação de areia nos olhos, desconforto com a claridade e inchaço nas pálpebras.
O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico, que geralmente prescreve um colírio anti-inflamatório. O uso de compressas de água ou soro fisiológico gelados é indicado para aliviar o desconforto. A higienização das mãos também é muito importante para evitar o contágio.
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