Os móveis da sua casa nunca ofereceram perigo e sempre estiverem posicionados no mesmo lugar. Mas o tempo passa, as pessoas que moram ou frequentam a casa envelhecem e as probabilidades de acidentes domésticos crescem a cada dia. Você já se questionou se os móveis da sua casa estão preparados para o envelhecimento?
Talvez essa questão não seja o foco do problema para muitas pessoas e é aí que mora o perigo. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das quedas entre idosos acontecem dentro de casa. Mas, afinal, como proteger quem a gente ama de acidentes domésticos?
A resposta é simples, mas requer planejamento: prevenção. Para a arquiteta, mestre e doutoranda em gerontologia Mariana Nascimento, alguns móveis são mais propícios para provocar acidentes e adaptá-los à sua realidade é o primeiro passo para prevenir.
É preciso analisar caso a caso. Mas a especialista pede atenção redobrada aos “móveis instáveis, muito leves – como os de plástico – ou muito pesados – como os de madeira maciça. Móveis mal cuidados, com quinas, muito altos ou baixos e fora dos padrões também são perigosos.
Estas mobílias costumam não oferecer uma superfície estável para apoio, podendo provocar desequilíbrio e levar a queda. “Além daquelas que atrapalham a circulação ou ficam no meio da passagem, onde é possível tropeçar”, explica.
Mas, afinal, o que se pode fazer para torná-los mais seguros sem precisar se desfazer deles?
Móveis adaptados para o envelhecimento
A arquiteta sugere instalar “protetores de quina e borrachas antiderrapantes nos pés de cadeiras, mesas e poltronas” e garante que existem modelos discretos e que não interferem na aparência do móvel.
Quando pensamos em sofás e cadeiras, os braços em boas condições são fundamentais para evitar o risco de acidentes. Porém, como medida paliativa, almofadas mais firmes podem servir de apoio na hora de sentar e levantar.
Agora, se você pensa em reformar o sofá, não esqueça de “incluir braços não muito largos e aumentar a altura dos assentos”, recomenda Mariana. E se for comprar móveis novos, opte pelos que têm cantos arredondados ou chanfrados.
Desobstrua áreas de passagem
Muitas vezes os acidentes são causados por tropeções ou batidas nos móveis. Nestes casos, a especialista pede para observar se eles estão na área de passagem. Se estiverem, é necessário reposicioná-los.
Colocar rodízios com travas nos móveis também pode ajudar na hora da movimentação, especialmente para limpeza. Outra boa dica é checar todo o mobiliário da casa para verificar se existe alguma instabilidade. Caso perceba que sim, coloque um calço adequado para que volte ao normal.
Todos esses serviços de reorganização de móveis e utensílios de casa fazem parte do Seguro Master Acidentes. Adquirindo o plano você garante segurança e comodidade, além de ter acesso a outros benefícios para prevenir imprevistos domésticos.
Dicas do que se deve evitar e do que investir
Fique de olho nos móveis que têm atrapalhado a rotina em cada área da casa. “Preste atenção na hora de se deslocar pelo cômodo ou mudar de ambiente, durante a limpeza, em quais móveis precisam de manutenção constante, onde você já tenha tropeçado ou topado”.
Este diagnóstico é importante, pois através dele você consegue repensar a disposição do mobiliário da sua casa, entendendo o que pode ser retirado ou realocado para ter um ambiente mais seguro para o envelhecimento.
É fato: à medida que seus pais envelhecem, eles ficam mais suscetíveis às quedas. Não dê bobeira! Proteja-os e contrate o seguro de acidentes que a MAG Seguros criou com a ajuda do Instituto de Longevidade. Clique aqui e veja os valores.
Evite:
- Quinas ou móveis com ângulos agudos;
- Mobiliário no meio de corredores, áreas de passagem e circulação ou no começou ou final de escadas;
- Mesas de centro na sala ou no meio de outros cômodos;
- Superfícies muito lisas.
Invista:
- Cantos e bordas arredondadas ou chanfradas;
- Móveis que respeitem os padrões de dimensionamento *
- Medidas que deixam a sua casa adaptada para você (antiderrapantes, protetores de quina, móveis planejados para quem é muito alto ou baixo, cadeirantes, pessoas com deficiência, entre outros)
* “Uma boa fonte para consultas é a NBR 9050, norma técnica de acessibilidade que traz parâmetros antropométricos baseados no desenho universal. Porém, por ser um documento técnico, nem sempre é fácil compreender”.
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