A prática de hábitos de vida saudável é essencial para envelhecer com vitalidade. Contudo, existem costumes indicados por especialistas que são considerados pilares da longevidade: a manutenção da saúde física e mental.

Em eventos como o seminário "Healthy Aging 2025", pesquisadores reforçaram a importância de investir no corpo. Essa é a chave está no equilíbrio entre força, resistência e flexibilidade. Para Michael Fredericson, médico de Stanford, "o importante é que as pessoas entendam que a atividade física vai possibilitar que elas continuem fazendo as coisas das quais gostam. Pode ser caminhar longas distâncias, viajar ou ter força para levantar os netos do chão. Você não corre para ganhar aptidão física; na verdade, você faz exercício para conseguir correr".

Isso inclui desde caminhadas até levantar os netos no colo. O foco não é apenas aptidão, mas independência funcional.

Uma mulher idosa fazendo prancha, como um exercício funcional de sua prática de hábitos de vida saudável. Ela está ao lado de duas mulheres jovens. Crédito: BearFotos/Shutterstock

Hábitos de vida saudável vão além da musculação

Marily Oppezzo, especialista em comportamento, diz que "Investir em músculos é o melhor hedge fund que existe". A pesquisadora e especialista em mudança comportamental reforça que o treino de força é essencial. Contudo, ele não basta.

Fredericson complementa, apontando que flexibilidade e equilíbrio são negligenciados. Afinal, "não adianta ser forte e não conseguir alcançar os pés com os dedos", alerta o médico. Já para o treinador Kelly Starrett, é possível inserir mais movimento no dia a dia de forma prática. “Além de trabalhar força e resistência, e aumentar a carga progressivamente, é preciso ampliar a definição do que é exercício. Você pode se exercitar enquanto está na cozinha, ou numa fila”, disse.

Essa perspectiva rompe com a ideia de que apenas atividades em academias são eficazes. Pequenos gestos cotidianos, somados ao longo do tempo, geram impacto na saúde e na disposição. A prática de hábitos saudáveis tem um grande resultado no dia a dia.

Atividade física e prevenção de doenças

Outro destaque do seminário foi a relação entre movimento e saúde cerebral. O médico Frank Longo, professor de neurologia em Stanford, trouxe dados do UK Biobank, que monitora 500 mil pessoas. “Dar 3.800 passos por dia diminui em 25% o risco de demência; 9.800 passos levam o risco a cair 50%”, detalhou.

Os especialistas também alertaram sobre a importância da alimentação, especialmente na maturidade. A ingestão de proteínas ajuda a manter a massa muscular e prevenir quedas e fraturas. Juliet Starrett lembrou que “não é comer menos e se exercitar mais, o corpo precisa de energia”.

Hábitos de vida saudável, portanto, envolvem mais do que ir à academia. Significam manter o corpo ativo de forma prática, alimentar-se bem e preservar as funções físicas e mentais ao longo da vida.


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