Um calendário com novas datas para realização da prova de vida de aposentados e pensionistas do INSS foi divulgado nesta sexta-feira (26). Serão contempladas as pessoas que deveriam ter realizado a prova de vida entre março de 2020 e abril de 2021.
A realização da comprovação exigida pelo INSS para a manutenção de benefícios está suspensa desde o início da pandemia.
Em anúncio realizado no dia 23 de fevereiro, o INSS informou que as pessoas contempladas para este período que não realizassem a prova de vida não teriam seus benefícios bloqueados. Mas agora, com o novo calendário em vigor, é preciso ficar atento para não perder os prazos.
Veja abaixo o novo cronograma:
Calendário antigo
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Novo calendário
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Março e Abril de 2020
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Maio de 2021
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Maio e Junho de 2020
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Junho de 2021
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Julho e Agosto de 2020
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Julho de 2021
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Setembro e Outubro de 2020
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Agosto de 2021
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Novembro e Dezembro de 2020
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Setembro de 2021
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Janeiro e Fevereiro de 2021
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Outubro de 2021
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Março e Abril de 2021
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Novembro de 2021
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Quem precisa realizar prova de vida?
A prova de vida é um procedimento obrigatório para aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefício por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético. Todos os anos, os segurados precisam comprovar que estão vivos. O objetivo da medida é evitar fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.
O segurado – ou algum representante legal – deve comparecer à instituição pagadora com documento de identificação. Alguns bancos já se utilizam da biometria para comprovação de vida dos beneficiários.
Com a retomada das atividades, suspensas desde março de 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, os bancos voltarão a realizar o procedimento.
Prova de vida digital
Beneficiários com mais de 80 anos ou com restrições de mobilidade poderão realizar a prova de vida através do aplicativo ou do site Meu INSS. Para o segundo caso, é necessário que o beneficiário apresente atestado ou declaração médica, que deverá ser anexado no sistema.
O governo também estuda a possibilidade de realizar o procedimento através de reconhecimento facial, o que facilitaria ainda mais a vida de pessoas com mais de 80 anos e com dificuldade de locomoção.