Nesta semana, o Ministério da Economia anunciou um novo corte no imposto de importação. A redução, de 10%, é sobre a taxa cobrada para bens como feijão, carne, massas biscoito, arroz e materiais de construção.
No passado, em novembro de 2021, já havia sido feita uma redução do mesmo tipo. E, segundo o Ministério da Economia, os dois cortes somados podem impactar mais de 87% dos produtos sujeitos a essa tributação.
Mas existem produtos que ficaram fora da lista. Itens de setores como têxteis, calçados, brinquedos, laticínios e produtos do setor automotivo não terão corte.
A nova redução foi aprovada pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) na segunda (23 de maio), com prazo até 31 de dezembro de 2023.
Crédito: BearFotos/shutterstock
Como o corte no imposto de importação impacta você?
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, defende o corte no imposto de importação. Segundo ele, reduzir as tarifas cobradas no comércio exterior são formas de combater a escalada de preços na economia.
Ou seja, de acordo com a pasta, ao cortar o imposto o governo tenta baratear a compra de produtos trazidos do exterior. O que pode impactar diretamente o repasse dos valores para o consumidor final.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do ministério, Lucas Ferraz, o corte no imposto de importação pode causar uma redução média de 0,5 a 1 ponto percentual nos preços cobrados no Brasil. "Individualmente, os produtos podem ter impactos maiores ou menores, esse seria um impacto médio", comentou.
Por outro lado, o secretário-executivo da Economia, Marcelo Guaranys, diz que o corte tarifário pode não ser repassado. Contudo, a chegada de bens importados aumentará a concorrência no Brasil. Isso pode gerar uma estabilidade nos preços.
Com ou sem uma redução de preço nos produtos é necessário ter planejamento. O controle de suas finanças precisa fazer parte do seu cotidiano para construir a sua Longevidade Financeira. Baixe a planilha abaixo e veja como ter um melhor equilíbrio de seu dinheiro.
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