Muito utilizado quando o pagamento não consegue chegar até o fim do mês, o adiantamento salarial é uma alternativa que permite que o trabalhador receba adiantado uma parte do pagamento do mês seguinte. Depois, naturalmente, ele é descontado do próximo contracheque. Por essa razão, é necessário tomar cuidado e avaliar a real necessidade antes da contratação.

Há muitas empresas que oferecem adiantamento salarial no mercado e as solicitações vêm aumentando. A fintech Creditas oferece a opção desde o fim de 2020 e divulgou aumento de 200% nos pedidos no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período em 2021. 

De acordo com levantamento realizado pela empresa, há 800 mil funcionários de empresas com acesso à modalidade que ela oferece. E para 96% dos que anteciparam os salários, a média de valor requisitada foi de R$ 2 mil.

Trabalhador pensando se pega adiantamento salarial

salpics32/shutterstock

O que considerar ao pedir adiantamento salarial

Na Creditas, é possível antecipar até 40% do valor do salário. Ou seja, se o trabalhador ganha R$ 5 mil, poderia ter um adiantamento salarial de até R$ 2 mil. Não há cobrança de juros, nem taxa para as duas primeiras requisições.

Já na Paketá, outra fintech de crédito, a antecipação fica entre 30% e 40% do valor do salário e a taxa muda de acordo com cada situação. Pode ficar entre R$ 2 e R$ 5. Também não há cobrança de juros.

Normalmente, o adiantamento salarial é pedido quando o trabalhador precisa pagar contas ou uma emergência. Ou seja, quando o salário não durou até o fim do mês. A vantagem é que, como será descontado do próximo salário, não é considerado empréstimo. Dessa forma, eventuais taxas são muito menores que as de um empréstimo tradicional e pode ser uma alternativa para não entrar em dívidas mais caras.

Por outro lado, é preciso ter cuidado para não fazer do adiantamento salarial um hábito. Isso porque ao pegar dinheiro emprestado antes, o trabalhador fica sem parte do salário ao receber e isso pode se tornar uma bola de neve.

Ideal é adequar contas ao salário ou buscar renda extra

De acordo com os educadores financeiros, o ideal é adequar às contas ao salário. Ou seja, conhecer as receitas e despesas e enxugar ao máximo os gastos desnecessários. Se houve um imprevisto, avalie se não é possível vender algo que não usa para cobrir o gasto, por exemplo.

Mas se o adiantamento salarial estiver se tornando um hábito porque o salário do mês não é suficiente, então pode ser hora de procurar formas de conseguir um extra. Ou seja, ganhar mais. Esse é, inclusive, um dos pilares da Longevidade Financeira tratados pelo Instituto de Longevidade MAG.

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