A crescente na busca por imóveis compactos, a grande variação de preços por m² e a dificuldade em conseguir financiamento, geralmente são os motivos que mais figuram entre os desafios encontrados por quem está à procura da casa própria. Essa é uma questão cada vez mais comum entre os millennials, ou geração Y, pessoas nascidas entre a década de 1980 e 1990.

Conforme dados do Secovi, de 2008 até os dias atuais em São Paulo, por exemplo, houve uma tendência bastante alta de procura por imóveis de 1 ou 2 dormitórios. Esse movimento em prol de propriedades mais compactas e bem localizadas surge, na maioria das vezes, por pessoas solteiras e sem filhos, que buscam atingir sua independência, mediante a aquisição de residência. Contudo, de que modo essas pessoas podem obter financiamento e acessos a esses recursos que os ajudem a conquistar tais objetivos?

Primeiramente, é preciso entender exatamente o modelo de compra de imóveis. O financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo de comprar para uma propriedade, onde o cliente paga a dívida em parcelas à instituição que concedeu o crédito, acrescidas de juros e correção. Instituições financeiras, assim como bancos, costumam cobrir no máximo 80% do valor total do imóvel e o prazo de pagamento pode durar, de modo geral, até 35 anos.

Além disso, ainda existe a possibilidade de se utilizar o FGTS para ajudar a quitar o investimento do financiamento imobiliário. Portanto, caso aprovado o financiamento, o consumidor terá que dar uma entrada de normalmente pelo menos 20% no ato do contrato, seja a partir de qualquer uma das modalidades citadas.
Agente de seguros consultando casal familiar sobre financiamento da casa própria.

Crédito: Inside Creative House/shutterstock 

Algumas empresas do setor imobiliário, como a startup aMORA, proptech que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes, traz a possibilidade de investir no imóvel enquanto se mora nele, por meio de uma entrada de 5%. O modelo conhecido como rent-to-own é oferecido através de um depósito inicial em dinheiro, que pode inclusive ser feito quando se tem FGTS acumulado, no qual ocorre um cálculo e a meta ao final do programa é acumulada em parcelas de entrada que são reduzidas em até 15% do valor total do imóvel.

Os contratos da aMORA são de 3 anos, e não é preciso esperar até o final deste tempo para realizar a compra. Tanto a mensalidade quanto o preço de exercício de compra do imóvel são reajustados anualmente pelo IPCA do período. Fora isso, a empresa te oferece, em qualquer momento, a possibilidade de desistir da compra - diferentemente do contrato tradicional que imputa uma multa aos desistentes. Nesse caso, apenas é compartilhado proporcionalmente o risco do valor de mercado do imóvel que foi negociado.

Por fim, independente da opção de financiamento que se escolha, o importante é estar com as contas em dia e saber utilizar seu dinheiro da melhor maneira possível na hora de comprar um imóvel. Com taxas de juros altíssimas e um custo burocrático alto, a negociação de uma propriedade é algo extremamente fundamental para equilíbrio financeiro e para isso, é preciso que se tenha em mente sempre um ajuste fiscal para que não fique atolado em dívidas, ou no vermelho.


Leia também:

Regra 50-30-20: saiba como administrar suas finanças pessoais e não perder dinheiro

Gratuidades para pessoas com 60 anos ou mais: conheça 6 benefícios aos quais você tem direito

Morar com amigos na velhice ou sozinho: eis a questão! Descubra se vale a pena

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: