De acordo com dados levantados pela Koin, fintech especializada em soluções de Buy Now, Pay Later (BNPL), 82,2% dos brasileiros se sentem preparados para pagar as contas de começo do ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares. A pesquisa também revelou como essas pessoas pretendem zerar os boletos, com tantas contas se acumulando em um período tão curto de tempo.

Mais da metade (51,6%) contou que tem um orçamento já preparado para dar conta das despesas extras. Outros 31,2% afirmaram que guardaram dinheiro ao longo do ano para aliviar o baque do período e 17,2% assumiram que não se planejaram.

Para Juana Angelin, COO da Koin, os dados deixam claro uma preocupação maior das pessoas em se organizar de forma mais efetiva. A executiva deixa claro que não é possível afirmar que se trata de uma tendência, mas existe uma intenção de uma organização maior. 

“Quando se entende quais são seus gastos e se busca as melhores formas para saná-los, o que se faz, na verdade, é abrir novas possibilidades para outras fontes de renda, como o décimo terceiro, por exemplo. Se cada um se planejar ao longo do ano para pagar o IPTU, IPVA, entre outros, pode depois usar o décimo terceiro para investir em uma reserva de emergência ou utilizá-lo em outra frente”, explica a executiva.

Mãos femininas segurando uma conta do IPVA 2024 e notas de 100, 20 e 10 reais. Imagem para ilustrar a matéria sobre pagar as contas de começo do ano.Crédito: rafapress/Shutterstock

Pagar as contas de começo do ano parcelado ou à vista?

O levantamento da Koin trouxe, ainda, quais são as principais formas de pagamento utilizadas pelos consumidores: 45,8% das pessoas pretendem parcelar as contas para reduzir os impactos, outros 39,5% vão pagar à vista. Já 10,8% vão usar reservas como poupança e investimentos para quitar os boletos.

A pesquisa também revelou o quanto as pessoas esperam desembolsar no período. Quase a metade (45%) acredita que serão gastos mais de R$ 3 mil. Outros 19,8% devem investir entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Os que vão gastar entre mil e R$ 2 mil são 17,5% e outros 8,8% devem desembolsar entre R$ 501 e mil reais.

‘’É importante que as pessoas tenham acesso a serviços financeiros seguros, e que a educação financeira seja cada vez mais disseminada com o intuito de contribuir e democratizar o acesso às finanças no país”, finaliza Juana.

A pesquisa foi respondida por 743 pessoas em todas as regiões do país, em novembro, e tem margem de 95% de confiança.


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