Viver mais requer um planejamento financeiro adequado. Afinal de contas, quanto mais longevos formos, mais precisaremos de equilíbrio nas contas para que os anos a mais em nossa história sejam melhor aproveitados. Já imaginou chegar até os 100 anos, por exemplo, mas não ter condições financeiras de viver de forma saudável? Pensar dessa forma é pensar em Longevidade Financeira.
E quais os pilares que englobam a Longevidade Financeira? No Instituto de Longevidade MAG acreditamos em cinco. Eles sustentam as bases necessárias para que alguém possa envelhecer não apenas com qualidade de vida, mas com finanças saudáveis. Muitas vezes, uma coisa depende da outra inclusive.
A seguir, apresentamos os pilares da Longevidade Financeira aos quais é preciso estar atento ao longo dos anos: poupar certo, gastar bem, ganhar mais, investir e proteger o patrimônio. Entenda melhor cada um!
Crédito: Nattakorn_Maneerat/shutterstock
Poupar certo é o 1º pilar da Longevidade Financeira
Poupar certo é um pilar essencial, pois quem não consegue poupar também não consegue se planejar financeiramente para realizar sonhos ou garantir a aposentadoria. Mais que isso, quem não poupa pode ficar à mercê de empréstimos e juros altos caso um imprevisto aconteça.
Existem alguns pontos iniciais importantes relacionados ao ato de poupar. O primeiro é a criação do hábito. Quando se está começando, mais importante do que a quantia poupada é a frequência com que se poupa. E o segundo, uma vez que o hábito esteja criado, é estabelecer metas para o dinheiro. Consequentemente, é estabelecer quantias para atingir essas metas.
Para poupar é preciso, inicialmente, conhecer bem as receitas e despesas. Apenas dessa forma é possível entender onde dá para cortar ou substituir custos para que sobre dinheiro para poupar. E, caso note que os rendimentos não são suficientes para pagar as contas e poupar (mesmo enxugando gastos), é preciso pensar em maneiras de ganhar mais.
Viva um padrão abaixo do que poderia
Os educadores financeiros concordam que em muitas situações, para que o dinheiro sobre, é preciso adotar uma equação simples: viver um padrão abaixo do que se poderia viver. Ou seja, se você ganha R$ 10 mil, viva como se ganhasse R$ 8 mil. Se ganha R$ 8 mil, viva como se ganhasse R$ 6 mil. Dessa forma, se torna mais fácil fazer com que o dinheiro sobre.
Consumir de forma consciente também ajuda a poupar, desde que se tenha objetivos claros para o dinheiro. Outra dica é poupar assim que o dinheiro entra na conta, quase como um “pagar-se a si mesmo”. Se você esperar sobrar, acredite, não sobrará!
Gastar bem
Como dissemos, consumir de forma consciente também ajuda a poupar. Essa ação faz parte do pilar “Gastar bem”, que é outro dos pontos centrais relacionados à Longevidade Financeira.
A educadora financeira Mariliane Chaves Caramão explica que muitas pessoas não acreditam que gastar um pouquinho a mais vai mudar a situação financeira. E ela concorda que, de fato, não vai mesmo. A questão é realizar pequenos gastos o tempo todo sem que se tenha consciência desses gastos. “Durante um ano são 365 vezes. Pense que pequenas atitudes repetidas por muito tempo fazem a diferença.”, diz.
Segundo Mariliane, viver no limite da renda, utilizando crédito para adiantar o consumo, implica pagar juros e reduzir o consumo futuro. Ao contrário, viver num patamar inferior ao da renda, aguardando pelo momento certo do consumo, permite poupar e investir gerando juros para desfrutar no futuro.
Para gastar bem, além de conhecer os próprios hábitos relacionados ao consumo, é necessário ter objetivos para o dinheiro. “Ter objetivos é dar forma e limites ao dinheiro. Para a imensa maioria da população, o dinheiro não vai sobrar e ficar esperando isso é um erro.
"Vai ficar mais fácil quando você souber para onde seus esforços estão sendo direcionados.”, explica Mariliane.
Conheça mais sobre os pilares baixando o Guia da Longevidade Financeira.
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