O empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi suspenso por tempo indeterminado. A ordem foi dada pela nova presidente da CEF, Rita Serrano. Segundo a executiva, a suspensão ocorre em razão dos altos juros cobrados e também pela necessidade de revisão nos cadastros.
De acordo com Rita, a suspensão do consignado também permitirá a reavaliação da questão dos juros e das possibilidades que existem para tentar baixar esses juros, "dentro, lógico, das regras de conformidade”, disse.
Um ponto da regulamentação do empréstimo consignado do Auxílio Brasil é que a taxa máxima de juros seria de 3,5% ao mês.
Crédito: rafastockbr/shutterstock
Empréstimo consignado do Auxílio Brasil funcionava desde setembro
O empréstimo consignado do Auxílio Brasílio havia sido regulamentado em setembro. Na época, foi estabelecido que o valor máximo das parcelas a serem contratadas seria de 40% do valor mensal do benefício. Ou seja, de R$ 160 por parcela considerando-se o valor antigo de R$ 400 do Auxílio Brasil.
Como se tratava de crédito consignado, o valor do empréstimo consignado do Auxílio Brasil era descontado diretamente pelo governo, por meio da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc).
Dessa forma, se alguém tivesse R$ 400 para receber, mas havia tomado um empréstimo que comprometesse 40% desse valor (R$ 160), só receberia R$ 240.
Preocupação com tomada do crédito
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi muito criticado por especialistas em educação financeira. Isso porque os recursos do Auxílio são normalmente utilizados para despesas básicas de sobrevivência.
Caso alguém pegasse o empréstimo por razões que não fossem emergenciais, provavelmente poderia comprometer o orçamento para gastos essenciais. Além disso, havia um risco grande de endividamento das famílias que já estavam em situação de vulnerabilidade.
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