Incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho está além de uma determinação legal. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um direito e como tal deve ser respeitado.
A Lei No. 8.213/91 é uma das mais importantes porque trata da iniciativa de empregabilidade das pessoas com deficiência. Também chamada de Lei de Cotas, a empresa que não cumprir essa lei está passível de multa e tem a fiscalização por auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Crédito: Svitlana Hulko/shutterstock
A empresa, ao implantar a cultura da empatia e respeito às limitações das pessoas com deficiência, sensibiliza seus colaboradores para um ambiente mais inclusivo e de integração. Logo, chefes e gestores têm papel importante na disseminação dessa cultura de inclusão aos demais colaboradores buscando maior diversidade de profissionais e relacionamentos saudáveis entre seus colaboradores.
São vários benefícios ao incluir um PCD no mercado de trabalho. Entre eles estão: a gestão humanizada, o aumento da diversidade na empresa, o combate ao preconceito e a melhoria da acessibilidade.
O mercado de trabalho para pessoas com deficiência está melhorando, mas ainda é preciso aumentar o número de vagas para esse público porque muitas das limitações físicas ou não, não significam baixa capacidade produtiva. Essas pessoas são capazes de entregar bons resultados.
“É na dificuldade que as pessoas se superam.” Essa afirmativa muitas vezes é dita para pessoas ditas comuns, mas poucos entendem que as pessoas com deficiência necessitam de emprego para transformarem uma dificuldade em oportunidade.
Informações mais recentes sobre pessoas com deficiência referem-se ao Censo 2010. Mesmo após esse lapso temporal é possível ter um panorama da representatividade de pessoas com deficiência no país.
No Censo 2010, cerca de 46 milhões de pessoas, próximo a 24% da população, declararam algum grau de dificuldade em ao menos uma das habilidades de enxergar, ouvir, caminhar, subir degraus ou possuir deficiência mental/intelectual.
Crédito: Akemaster/shutterstock
Ao considerar apenas os que possuem dificuldade de enxergar, ouvir, caminhar, subir degraus ou aqueles com deficiência mental/ intelectual grande ou em sua totalidade, são mais de 12,5 milhões de brasileiros com deficiência, isso corresponde a 6,7% da população.
A pesquisa buscou identificar deficiência mental e intelectual através da dificuldade em realizar tarefas habituais e não participaram da pesquisa perturbações, doenças ou transtornos mentais como autismo, neurose, esquizofrenia e psicose.
O gráfico abaixo ilustra bem essa pesquisa:
Fazendo a análise das informações, o gráfico acima mostra que, em 2010, 3,4% da população brasileira tinha deficiência visual; 2,3% tinha deficiência motora; 1,1% deficiência auditiva e 1,4% da população tinha deficiência mental/intelectual.
A pesquisa também considerou as pessoas com alguma dificuldade nas habilidades pesquisadas e identificou que 18,8% da população apresentou dificuldade para enxergar; 7,0% dificuldade em se movimentar; e 5,1% dificuldade para ouvir.
Está em curso o Censo demográfico 2022 que poderá trazer dados importantes para uma análise mais aprofundada e atualizada sobre o tema.
Sendo assim, pensar em ações que sejam inclusivas para as pessoas com algum tipo de deficiência é um dever que precisa estar em cada um de nós, seja como, empresa ou como sociedade.
Fontes:
- https://blog.cestanobre.com.br/inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho/
- https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551-pessoas-com-deficiencia.html
O Instituto de Longevidade oferece vários benefícios para seus associados, como cursos gratuitos de requalificação e descontos em medicamentos em farmácias de todo o país. Cadastre-se aqui.