Cartas, diários, fotos e entrevistas são a base do documentário “Eu Sou Ingrid Bergman” (“Jag är Ingrid”), de Stig Bjorkman, uma homenagem ao centenário de nascimento da atriz sueca, comemorado em 2015.

De forma intimista, ele mescla ficção, ao criar no espectador a impressão de que é a própria atriz que conta sua história, à realidade em 114 min. É narrado pela também sueca Alicia Vikander, que conta em detalhes vários fatos da vida de Ingrid, passando por suas relações polêmicas com os quatro filhos e companheiros.

O diretor opta por dar destaque a aspectos pessoais, como a busca por liberdade perante uma sociedade machista, em detrimento à sua carreira profissional.

"É preciso coragem para tirar toda a maquiagem e mostrar quem você realmente é", diz Ingrid Bergman, ao comentar sobre sua decisão de deixar o marido e a filha pequena nos Estados Unidos, depois de se apaixonar por Roberto Rosselini e ir morar com ele na Itália, fato que provocou um escândalo na época.

A riqueza do material, inédito, se dá graças ao hábito de seu pai em fotografá-la sempre, desde pequena, e dela mesma de registrar o que via com uma filmadora, desde a juventude.

Ingrid, morta em 1982, aos 67 anos, foi uma das atrizes mais talentosas de Hollywood, com participações inesquecíveis em clássicos como “Casablanca” e “O Médico e o Monstro”. A sueca foi oito vezes indicada ao Oscar e três vezes premiada, por “À Meia-Luz”, “Anastacia, a Princesa Esquecida” e “Assassinato no Expresso do Oriente”.

SERVIÇO

A distribuidora negocia a exibição em plataformas digitais como Netflix, iTunes, Google Play e Net Now. Mais informações no site da Zeta Filmes.

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