Papai Noel, Papai Natal, Santa Claus, São Nicolau... esses são apenas alguns dos muitos nomes atribuídos ao Bom Velhinho, cada um relacionado a uma bela história que explica a origem do Papai Noel. E uma das mais antigas data de vinte mil anos antes de Cristo, com origem na cultura Viking, guerreiros que habitavam a região da Península da Escandinávia, no hemisfério norte, em épocas muito remotas.

Lá por aquelas bandas, onde o frio é um dos mais rigorosos de todo o planeta, chegando a atingir 30° negativos, a noite dura seis meses e, o dia, mais seis. Os Vikings tinham apenas três meses para juntar e armazenar toda a comida de que precisariam para o restante do ano, como nozes, castanhas, carne de caça e de pesca.

Contam os historiadores que o dia 24 de dezembro, dia do solstício de inverno, em que o sol está mais longe da Terra, o Xamã acendia uma grande fogueira e todos os integrantes da tribo se reuniam em torno dela para pedir aos deuses, em oração, paz, sabedoria, vida longa e fartura. Em toda aquela paisagem branca, a única coisa que destoava era o verde vivo dos pinheiros, que eram enfeitados com velas para a ocasião.


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O líder espiritual então escolhia o melhor de seus guerreiros e o mandava caçar o maior urso branco que habitasse por aquelas terras. Símbolo da força inabalável dos Vikings, o animal seria sacrificado e oferecido aos deuses.

O guerreiro então saía em seu trenó puxado por renas e voltava algumas horas depois com a barba e os cabelos cobertos por flocos de neve, o que lhe atribuía a aparência de alguém de bem mais idade. Diante de todos os integrantes da tribo, eles exibiam a caça e, como parte do ritual, retiravam a pele do urso e se cobriam com ela (a parte branca, dos pelos, em contato com a pele para aquecer do frio intenso e a parte vermelha e sangrenta para fora). E então, todos comiam, bebiam e dançavam, festejando a fartura e a força do povo Viking.

origem do Papai Noel

Monumento Viking em homenagem aos guerreiros que deram origem à lenda do Papai Noel. Créditos: george green / shutterstock


Com o passar dos anos, a festa pagã foi aos poucos se espalhando por vários países da Europa, o que começou a incomodar a Igreja Católica, que tentou inúmeras investidas em vão para acabar com a festa, que crescia a cada ano.

E então, em 350 d.C., o Papa Júlio I decreta o 25 de dezembro como dia do nascimento de Jesus Cristo, o único Salvador. Mas a imagem dos pinheiros enfeitados e do homem gordo e velho, de cabelos e barbas brancas, sentado em um trenó puxado por renas e usando vestimentas vermelhas com bordas de pelos brancos, até hoje, ainda acompanha as festividades do Natal.

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