O valor da ceia de Natal deve pesar menos no bolso das famílias em 2025, segundo levantamento da Fipe. A cesta natalina registrou alta de 4,53% na 2ª quadrissemana de novembro. O ritmo de avanço é inferior ao de 2024, quando os preços dos itens tradicionais subiram 9,16%.
O estudo mostra que o preço médio da cesta passou de R$ 433,42, em 2024, para R$ 453,06 em 2025. O movimento reflete o comportamento mais moderado da inflação no país e os ajustes pontuais de cada produto. Entre os itens avaliados, apenas o azeite de oliva ficou mais barato. O recuo chegou a 23,06% e contrasta com a elevação dos demais produtos.
As maiores altas vieram do quilo do peru, que subiu 13,62%. Azeitonas tiveram avanço de 12,53%. A caixa de bombom aumentou 10,81%. O levantamento destaca ainda aumentos em panetone, lombo, macarrão, sucos e outros itens que compõem a mesa de fim de ano.
Produtos com maior impacto e mudança de preço
O estudo também indica impacto fora da cesta tradicional. A ave tipo chester registrou alta de 13,85%. O filé mignon teve aumento de 9,70% em 2025. Por outro lado, alguns itens ficaram mais baratos. O preço do pêssego de feira recuou 6,85%. O quilo do sorvete apresentou queda de 6,99%.
A Fipe destaca a importância de atenção antecipada aos gastos do período. O estudo afirma que “os números reforçam a importância do planejamento antecipado para economizar nas festas de fim de ano”. A sinalização acompanha o cenário de inflação mais controlada no país. Em outubro, o IPCA subiu 0,09%, o menor índice para o mês em 27 anos, segundo o IBGE. O mercado também passou a prever inflação de 2025 abaixo do teto da meta, conforme o boletim Focus do Banco Central.
Crédito: Alf Ribeiro/shutterstock
Valor da ceia de Natal impacta consumidores e reforça necessidade de monitorar preços
O comportamento dos preços evidencia tendência de reajustes moderados, mas ainda relevantes para o orçamento das famílias. O valor da ceia de Natal aparece como ponto central nas despesas sazonais. A diferença entre produtos e categorias mostra a necessidade de comparar preços e buscar alternativas para reduzir gastos. A queda expressiva do azeite de oliva ajuda a equilibrar parte dos aumentos, enquanto proteínas e itens industrializados seguem entre os mais pressionados.
Ao observar o conjunto, o levantamento aponta que as compras de fim de ano continuam exigindo atenção. O cenário inflacionário mais estável abre espaço para controle maior, mas as variações individuais continuam a influenciar o bolso do consumidor.
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