O mundo está repleto de mulheres ativistas. Mulheres que lutam por um propósito, seja o combate à violência, o direito dos animais ou diversos outros temas. Essa luta ajuda a dar ainda mais sentido à vida. E ela não é limitada pela idade.
Neste mês,em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, separamos histórias de mulheres ativistas que já passaram dos 60 anos. Cada uma lutou ou continua lutando por causas que ajudam a dar mais sentido a essa fase da vida. Confira!
O que você conhece sobre essas mulheres ativistas?
Ter um porquê pelo qual viver é importante. Talvez o ponto que mais estimula cada um de nós a alcançar longevidade. Segundo Viktor Frankl, o criador da logoterapia, a busca de sentido na vida é a principal força motivadora do ser humano. Essas mulheres encontraram o seu propósito no ativismo.
Brigitte Bardot, ativista pelos direitos dos animais
Foto: Ladie-C/ Shutterstock
Linda e famosa, a francesa Brigitte Bardot brilhou nas décadas de 50 e 60. Ela foi estrela de vários filmes que foram sucesso de bilheteria. A carreira artística terminou em 1973, mas foi aí que começou a sua luta pelos direitos dos animais, por quem sempre foi apaixonada.
Em 1986, ela criou a Fundação Brigitte Bardot, dedicada à causa. Investiu milhões, vendendo, inclusive, bens de valor, como jóias e roupas com a finalidade de ajudar.
Brigitte Bardot é uma das mulheres ativistas mais conhecidas em todo o mundo quando se trata da luta pelos direitos dos animais. Sua Fundação passou a ser reconhecida, inclusive, como entidade de utilidade pública em 1992.
Lourdes Barreto, ativista pelos direitos das mulheres e educação sexual
Nascida na Paraíba, ela saiu de casa aos 14 anos, após sofrer violência, e morou em vários estados até fixar residência em Belém, nos anos 50.
Lourdes Barreto sempre se declarou trabalhadora do sexo. Ela luta contra a violência sofrida por essas profissionais e pelos seus direitos, tornando-se uma ativista conhecida quando se trata desse tema. Aos 80 anos, lançou, inclusive, a biografia: “Lourdes Barreto: Puta Biografia” (Editora Paka-Tatu).
Lúcia Xavier, ativista pelos direitos das mulheres negras
Foto: André-MA/ Shutterstock
Fundadora da ONG Criola, Lúcia Xavier já passou dos 60, mas continua atuando de forma ativa pelos direitos das mulheres negras.
Ao longo de sua trajetória, levou para a pauta discussões importantes. Entre elas, a questão do HIV nas regiões periféricas e a falta de acesso às políticas públicas.
A ativista também atuou em prol de jovens em situação de vulnerabilidade, que eram marginalizados pelo Estado do Rio de Janeiro.
Luiza Brunet, ativista no combate à violência contra mulheres
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado, (https://creativecommons.org/licenses/by/2.0)
Vítima de violência, a modelo e empresária Luiza Brunet decidiu transformar a dor em ativismo. “A vida me deu um momento de sofrimento absurdo, de muita exposição. Foi terrível, mas ao mesmo tempo consegui fazer desse episódio algo frutífero e do qual me orgulho. Não tenho vergonha de falar que apanhei aos 54 anos. Isso me motivou muito a lutar por outras mulheres”, disse ela em entrevista à revista Caras em 2022.
Aos 60, Luiza é considerada uma voz importante quando se trata de falar sobre a importância do combate ao abuso e violência contra as mulheres. Ela discursa para mulheres no Brasil e no mundo. Também as escuta e apoia, colocando-as em contato com promotores de Justiça, advogados, médicos, cirurgiões plásticos e etc.
Yoko ONO, uma das mulheres ativistas pela paz
Foto: Levin Radinl/ Shutterstock
Yoko Ono já chegou aos 90, mas ainda mantém vivo seu ativismo. Artista plástica, música e cineasta, além de viúva de John Lennon, Yoko é muito lembrada por sua militância pela paz ao longo da vida. Em mensagem recente no twitter ela afirmou: “Se nós não gastássemos tanta energia em brigas, teríamos energia para criar um futuro para o planeta Terra em que viveríamos em alegria”.
A arte de Yoko muitas vezes foi usada para tratar da paz e do combate às guerras e á violência. Um dos exemplos foi a instalação da arte pública Imagine Peace. Ela foi exibida em Londres, Milão, Melbourne, Nova York e Seul em todas as noites de março de 2022.
Para ajudar nas crises humanitárias, Yoko Ono doou uma cópia impressa de edição limitada. Ou seja, 100% dos rendimentos levantados foram doados ao Fundo de Emergência das Nações Unidas (UNICEF).
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