Caros leitores,
Outubro é um mês festivo para nós, do Instituto de Longevidade. Logo no seu primeiro dia ocorre a celebração internacional pelos 60+: o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Por aqui, desde sempre tratamos de estender essa ocasião, fazendo do dia um mês inteiro de comemorações. Também buscamos explorar algum tema específico da agenda da longevidade, associando-a a uma ação especial.
Em 2018, fizemos uma grande campanha de conscientização sobre o preconceito etário e seus efeitos para a vida profissional dos mais velhos. Reveja-a aqui. Em 2019, chamamos a atenção da sociedade para a questão da preparação das cidades para o aumento do número de idosos com este belo filme. Em 2020, lançamos a 2ª edição do IDL, nosso índice de avaliação de municípios. Em 2021, nossos associados passaram a contar com o desconto nas redes Droga Raia e Drogasil.
Em 2022, nossas ações de celebração do Dia da Pessoa Idosa vão girar em torno da ideia que a idade, por si só, não deve ser um limitador para o que quer que seja. Por isso, faremos conteúdos com o mote Muito velho para quê?. Ajude-nos a quebrar preconceitos e rever paradigmas ligados à idade!
Deixem-me compartilhar com vocês uma pequena história que costumo contar em minhas palestras. No começo dos anos 80, fui convidado a assistir uma apresentação de um empresário norte-americano que estava prestes a começar um empreendimento no Brasil. Ele já tinha acima de 80 anos, e era muito rico. Seu nome era Daniel Keith Ludwig.
O que ele estava prestes a começar era de uma enormidade impensável. Ludwig tinha adquirido algo como 3 milhões de hectares de terra no Estado do Pará, e se propunha a fazer acontecer inúmeros negócios. Plantação de madeira para produção de celulose, cabeças de gado para corte e leite, cultivo de grãos e mineração. Tudo isso em uma região com pouquíssima infraestrutura, baixa densidade populacional e quase nenhuma presença do Estado.
Curiosamente, mais do que a enorme ambição, o que me chamou a atenção na apresentação sobre o Projeto Jari – como se chamava esse vasto empreendimento – foi o fato de que Ludwig previa retorno financeiro para seu investimento apenas a partir dos anos 2010. Em outras palavras: era um homem já de idade bastante avançada, sonhando com os resultados que, muito provavelmente, jamais veria.
Esse acontecimento me inspirou enormemente, e me ensinou cedo (eu não tinha ainda 50 anos) um dos principais desafios da longevidade: não devemos jamais parar de sonhar. Tenho certeza de que se alguém tivesse perguntado a Ludwig ao fim da palestra: “Mas o senhor não é muito velho para começar esse projeto?”, ele teria respondido prontamente: Muito velho para quê?
Juntem-se se a nós na celebração do Dia da Pessoa Idosa 2022 e nunca, jamais, deixem que a idade limite seus sonhos.
Cordialmente, Nilton Molina
E se quer continuar vivendo seus sonhos depois dos 60 anos, baixe agora mesmo o nosso Guia da Longevidade Financeira. Aprender a se planejar financeiramente nunca foi tão fácil!