Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos terão prioridade na segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe, iniciada nesta segunda-feira (22) pelo Ministério da Saúde. Também terão prioridade trabalhadores da área de saúde, indígenas, mulheres nos primeiros 45 dias após o parto (puérperas), professores, portadores de doenças crônicas e a população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medida socioeducativa e funcionários do sistema prisional.
Ao todo, serão distribuídas 63,7 milhões de doses da vacina, com o objetivo de imunizar 58,6 milhões de pessoas até o dia 31 de maio, quando termina a campanha de vacinação. Para isso, 196,5 mil profissionais foram mobilizados para atuar no período, que também conta com 41,8 mil postos de vacinação em todo o país e 21,5 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais). As vacinas são disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos municípios para o público-alvo.
De acordo com o Ministério, a escolha dos grupos que receberão a vacina durante a campanha de vacinação segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a meta se mantém em 90% de cobertura de cada um dos grupos prioritários. A decisão se baseia em estudos epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.
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Autoridades de saúde afirmam que os números são alarmantes. Até o dia 23 de março, 255 novos casos de influenza foram registrados em todo o país e o número de mortes chegou a 55. O subtipo predominante no país até o momento é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 mortes registrados.
Ao contrário do que se pensa, a vacina não causa a gripe. Sua função é permitir que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.