O Ministério da Saúde anunciou, em outubro, que 1,2 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 serão distribuídas. A distribuição será gratuita e os grupos de risco serão priorizados. Mas, afinal, quem ainda precisa tomar a vacina da Covid? O novo esquema de imunização proposto pelo governo esclarece as recomendações ainda para 2024. O foco será na proteção daqueles que apresentam maior vulnerabilidade diante da doença.

Dados recentes mostram que 80% da população brasileira ainda não completou as doses de reforço recomendadas. Essa é uma situação preocupante para as autoridades de saúde e especialistas. A distribuição das novas doses visa aumentar essa cobertura e alcançar principalmente os públicos considerados prioritários.

Quem ainda precisa tomar a vacina da Covid?

De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos prioritários incluem:

  • Pessoas de 60 anos ou mais;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 5 anos de idade;
  • Indígenas (a partir de 5 anos de idade);
  • Ribeirinhos (a partir de 5 anos de idade);
  • Quilombolas (a partir de 5 anos de idade);
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 5 anos de idade);
  • Pessoas com comorbidades (a partir de 5 anos);
  • Pessoas privadas de liberdade (com 18 anos ou mais);
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
  • Pessoas em situação de rua.

A recomendação atual é que essas pessoas recebam uma dose de reforço anual ou semestral, dependendo do esquema vacinal prévio e das orientações médicas.

Além disso, o governo ressalta que quem ainda precisa tomar a vacina da Covid e não recebeu nenhuma dose deve iniciar o esquema vacinal com duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. No caso das pessoas imunocomprometidas, o esquema inicial inclui três doses, sendo a terceira aplicada após oito semanas da segunda.

Um idoso tomando vacina de covid. Imagem para ilustrar a matéria que questiona quem ainda precisa tomar a vacina da Covid. Crédito: hedgehog94/Shutterstock

Distribuição de vacinas e os grupos prioritários

Ainda precisa tomar a vacina da Covid quem não completou o esquema vacinal inicial ou está entre os públicos prioritários. A nova remessa, de 1,2 milhão de doses, também se destina à proteção de crianças e adolescentes, considerando a baixa adesão em algumas regiões. Dados mostram que a cobertura vacinal varia drasticamente entre os estados, sendo que menos de 30% das pessoas tomaram a vacina bivalente em unidades federativas como Mato Grosso e Tocantins.

Segundo o Ministério da Saúde, essa distribuição tem como objetivo reduzir os índices de hospitalização e óbitos entre os públicos de maior risco. Para reforçar essa estratégia, foram adquiridas 60 milhões de novas doses, que serão entregues conforme a demanda e as atualizações dos esquemas vacinais aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

E para quem não está nos grupos de risco?

Pessoas a partir de cinco anos que não integram os grupos de risco e já completaram o esquema vacinal inicial com duas doses não precisam, neste momento, de doses adicionais. A estratégia, segundo a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é focar nas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da Covid-19.

Por fim, o Ministério da Saúde recomenda que viajantes chequem as exigências de vacinação do país de destino. Se o esquema vacinal completo for necessário para a entrada, os não vacinados poderão receber até duas doses.

A medida de reforçar a vacinação com novas doses demonstra o compromisso do governo com a proteção da saúde pública e o controle de uma doença que continua a apresentar riscos, especialmente para os grupos mais vulneráveis.


Um envelhecimento saudável requer cuidado com a saúde e também com diversas áreas da vida. Pensando nisso, o Instituto de Longevidade criou o Programa ViverMais. A iniciativa conta com benefícios como descontos em medicamentos, seguro de vida, telesaúde, cursos de requalificação, entre outros. Conheça mais e veja como aderir ao programa!

Leia também:

Envelhecer com saúde: confira estratégias que você pode aplicar para conseguir

Healthspan: existe diferença entre viver mais e viver melhor?

Idosos com gripe: internações aumentam significativamente em 2024

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: