O número de internações de idosos com gripe disparou em 2024, quase dobrando em relação ao ano anterior.
O quadro de influenza pode evoluir para síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Essa condição é caracterizada por sintomas como falta de ar, desconforto ao respirar e baixa saturação de oxigênio. A pior parte é que ela exige hospitalização para evitar complicações severas.
De acordo com a médica Maisa Kairalla, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), incentivar a vacinação é essencial. Ela conta que "esse aumento mostra que é preciso maior empenho dos órgãos públicos, da população e dos profissionais".
A médica ressalta que "uma internação nessas condições pode gerar maior dependência e piorar a qualidade de vida após a alta".
Uma pesquisa da Sanofi, em parceria com a ALS Perception, revelou dados alarmantes. Cerca de 25% dos entrevistados desconheciam a existência de uma vacina da gripe específica para idosos. Além disso, responsáveis por pessoas com mais de 60 anos afirmaram não saber quais vacinas são recomendadas para essa faixa etária. Segundo a pesquisa 7 em cada 10 brasileiros cuidadores de idosos não tem conhecimento sobre vacinação adequada.
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Desinformação contribui para o aumento das internações de de idosos com gripe
A falta de conhecimento sobre a vacinação específica para idosos com gripe é preocupante. A desinformação é um dos principais fatores que contribuem para o aumento das internações.
A vacinação é uma medida preventiva. Ela é crucial que pode reduzir significativamente os casos graves de gripe e, consequentemente, a necessidade de hospitalização.
Como as pessoas idosas são um grupo de risco, a vacinação é indispensável. A imunização pode prevenir a evolução da gripe para SRAG, reduzindo assim a taxa de internações e melhorando a qualidade de vida dos idosos.
"É fundamental que campanhas de vacinação sejam intensificadas e que a população seja educada sobre a importância da imunização", reforça Maisa Kairalla.
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