A osteoporose, que afeta 10 milhões de brasileiros, é uma doença silenciosa. Uma em quatro mulheres com mais de 50 anos está propensa a desenvolver a patologia, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas, por não apresentar sintomas na maior parte dos casos, ela pode passar despercebida.
"Ao longo dos anos, acontece uma baixa hormonal em função da menopausa, que acarreta a diminuição da densidade do osso. Esse é um processo progressivo e assintomático", explica o ortopedista Sérgio Costa.
Quando há maior perda de massa do que o organismo é capaz de repor, a porosidade dos ossos aumenta, fragilizando sua estrutura. "A osteoporose é uma doença metabólica. Torna as pessoas mais expostas a fraturas", diz Walter Moschella, diretor de medicina preventiva da NotreDame Intermédica.
Você sabe o quanto as quedas podem ser perigosas para os idosos. Então, fique esperto(a)! Conheça e indique para seus pais o seguro de acidentes da MAG Seguros.
Mesmo recorrente, estima-se que apenas 20% das pessoas sabem que têm osteoporose. Apesar de alguns sinais indicarem o surgimento da patologia, como dor nas articulações, sensibilidade nos ossos e diminuição da estatura, em muitos dos casos não há sintomas.
Mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar e dieta pobre em cálcio e vitamina D são os grupos de maior risco. Sedentarismo, tabagismo e abuso de álcool também podem influenciar no desenvolvimento da doença.
"A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura. Isso explica o motivo de muitos casos serem diagnosticados em uma fase mais adiantada", explica Moschella.
Para identificar a condição, é preciso passar por um exame chamado densitometria óssea. Por ele, é calculada a densidade mineral dos ossos – e os dados obtidos são comparados com a idade, o sexo e o peso do paciente.
Tratamento e cuidados para quem tem osteoporose
A osteoporose não tem cura, mas um tratamento adequado pode ajudar a diminuir o risco de fraturas em até 70%. Uma dieta saudável, rica em cálcio, é essencial. A recomendação é consumir entre 1.000 mg e 1.500 mg de leite e derivados por dia – o equivalente a pelo menos 1 copo (240 ml) de leite, 1 iogurte e 30 gramas de queijo.
A vitamina D é outra aliada. Apesar do nome, trata-se de um hormônio produzido durante a exposição ao sol. Além de ajudar no fortalecimento dos ossos, ela pode atuar na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer. Exposições moderadas aos raios solares continuam a ser a forma mais eficaz de garantir esses benefícios.
A indicação de especialistas inclui ainda atividades físicas de esforço, como caminhada e musculação, reposição hormonal e diminuição de elementos que prejudicam os ossos como cigarro, refrigerantes e chocolate.
Moschella afirma que, "atualmente, existem medicações que podem diminuir a velocidade de perda óssea ou até estimular a sua formação”. Mas completa que cada caso deve ter tratamento individualizado.
Também é importante lembrar que uma queda pode impossibilitar a realização de atividades remuneradas que garantam o sustento do acidentado. Por isso, vale a pena considerar a opção de se contratar um seguro que ofereça cobertura médica e compensação financeira. O Master Acidentes Domiciliares, além desses dois pontos positivos, ainda oferece assistência para evitar imprevistos domésticos, como revisão das instalações elétricas, reorganização dos móveis, fixação de quadros e tapetes, entre outros.
A adaptação dos espaços para a prevenção de quedas também é necessária para melhorar a qualidade de vida de quem tem osteoporose. "Pessoas de todas as idades correm o risco de sofrer queda e, naquelas de idade avançada, o risco de incapacidade é muito relevante. Medidas preventivas em relação a autocuidados com possíveis doenças existentes, fortalecimento muscular e adequação de ambientes são fundamentais", afirma Moschella.