A China anunciou no dia 17 de março que desenvolveu “com êxito” uma vacina contra o coronavírus. De acordo com a imprensa internacional, a primeira fase dos testes de segurança em humanos também foi liberada pelo Ministério da Defesa chinês e começou na mesma semana.
A potencial vacina foi desenvolvida por cientistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, que está ligada ao exército daquele país. Segundo informações liberadas pelo governo chinês, sua elaboração respeitou “as exigências internacionais e os regulamentos locais”. As autoridades também afirmaram que é possível garantir uma produção em grande escala e com segurança.
Uma possível vacina contra o coronavírus nos Estados Unidos
Os Estados Unidos também avançam na corrida para desenvolver uma forma de imunização contra o coronavírus. No dia 16 de março, cientistas norte-americanos realizaram o primeiro teste de uma possível vacina em humanos.
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De acordo com um comunicado emitido pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), voluntários de Seattle, um dos estados mais afetados pelo vírus, começaram a ser imunizados. No total, 45 voluntários fazem parte do estudo, todos adultos e saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos.
A previsão é que esses testes durem ao menos seis semanas. No entanto, o processo de criação da vacina pode durar de um ano a 18 meses, segundo a agência France Presse. Isso porque é possível que mais testes sejam necessários. Neste momento, os pesquisadores buscam entender o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são os seus efeitos colaterais.
Esta pesquisa está sendo desenvolvida por cientistas e colaboradores do NIH em parceria com a empresa de biotecnologia Moderna, em Massachusetts (EUA), e com a Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com sede em Oslo (Noruega).
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