Com apenas algumas práticas é possível adotar um estilo mais saudável, mesmo depois dos 50 anos. De acordo com um novo estudo sobre longevidade, existem oito hábitos saudáveis para viver mais. A pesquisa foi realizada pela Carle Illinois College of Medicine, nos Estados Unidos e aponta que, com essas mudanças, homens e mulheres vivam cerca de duas décadas a mais.

O estudo foi apresentado no Nutrition 2023, em julho. O evento é o principal encontro da Sociedade Americana de Nutrição (ASN, na sigla em inglês), realizado em Boston, nos EUA.

8 hábitos saudáveis para viver mais

Quanto mais cedo as pessoas adotarem hábitos saudáveis para viver mais, melhor para a vida. Porém, mesmo aqueles entre 40 e 60 anos podem se beneficiar dessas práticas. São elas:

  • Ser fisicamente ativo;
  • Controlar o estresse;
  • Ter uma boa dieta;
  • Não fumar;
  • Não beber compulsivamente regularmente;
  • Não ter vício em opioides (substâncias usada para aliviar dor);
  • Ter uma boa higiene do sono;
  • Ter relações sociais positivas.

Segundo a pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos e estudante de medicina da Carle Illinois College of Medicine, “nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável”.

Mesmo sendo um estudo observacional, ou seja, que não necessariamente prova que a longevidade é causada pela mudança de hábitos, ele é um indicativo forte por se alinhar com outras pesquisas sobre o assunto.

De acordo com os resultados obtidos, uma mulher com cerca de 40 anos que adote esses oito hábitos possui uma média de vida estendida em aproximadamente 21 anos em comparação com aquelas que não seguem nenhum deles. No caso dos homens na meia idade, a expectativa de vida pode ser aumentada em até 24 anos quando adotam essas práticas saudáveis.
Um homem de 50 anos em frente a um médico, dentro do consultório, quebrando um cigarro. Imagem para ilustrar a matéria sobre hábitos saudáveis para viver mais.Crédito: Elnur/Shutterstock

Hábitos saudáveis x hábitos maléficos para a saúde

Os pesquisadores examinaram informações médicas de 719.147 veteranos dos Estados Unidos. Os dados foram reunidos entre 2011 e 2019 e os participantes tinham de 40 a 99 anos. Durante o estudo, identificaram que o sedentarismo, o uso de opioides e o tabagismo tiveram o maior impacto na expectativa de vida, aumentando o risco de morte em cerca de 30% a 45%.

O estresse, o consumo excessivo de álcool, a má alimentação e a má higiene do sono se apresentam na sequência da lista dos hábitos mais prejudiciais à saúde. Estão associados a um aumento de 20% no risco de morte. Por último, a falta de relações sociais positivas apresentou um acréscimo de 5% no risco de mortalidade.

Os dados apresentam evidências sobre como o estilo de vida tem influência no diagnóstico de doenças crônicas, como a diabetes tipo 2 e as doenças cardíacas. Doenças essas que são conhecidas por reduzirem a expectativa de vida.


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