O uso de vitamina D para combater o novo coronavírus ainda não foi comprovado, segundo pesquisadores. Até o momento, não existem evidências científicas que garantam o benefício da substância no corpo. No entanto, a ingestão do suplemento sem prescrição médica pode ser nociva.

Em abril, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) se posicionaram alertando que não havia nenhuma indicação aprovada para prescrição de suplementos de vitamina D no combate contra a Covid-19.

Inclusive, os órgãos advertem o consumo indiscriminado da substância. O consumo da vitamina é recomendado apenas para pessoas com deficiência dela no corpo.

Vitamina D sintética pode ser prejudicial 

Ainda de acordo com o comunicado, o uso sintético da substância pode ser prejudicial, causando os aumentos da reabsorção óssea, que em altos níveis podem causar osteoporose, do cálcio no sangue (hipercalcemia) e urina (hipercalciúria). Além da elevação das taxas, outros problemas relacionados são insuficiência renal e convulsão.

A produção de vitamina D pelo organismo é ativada a partir da exposição ao sol. E, ao contrário do que acontece com outras vitaminas, o corpo humano não elimina seu excesso.

Outras pesquisas sobre coronavírus e vitamina D  

Um estudo recente publicado em junho pela revista "BMJ Nutrition, Prevention & Health", indica que ingerir altas doses da substância não contribuem para a prevenção ou tratamento do coronavírus. O artigo foi escrito por cientistas do Reino Unido, União Europeia e Estados Unidos.

Ainda em análise, aguardando a avaliação da comunidade científica, outra pesquisa aponta o contrário. Pesquisadores chineses avaliam a vitamina D como “candidata promissora” para a profilaxia, ou seja, acreditam no seu potencial de prevenção contra a Covid-19.


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