Um novo estudo revelou os principais medos do envelhecimento entre os brasileiros. O levantamento, realizado pela Vhita, empresa especializada em saúde e longevidade, ouviu 500 pessoas com mais de 18 anos em todas as regiões do país. A pesquisa mostra que as limitações físicas e as dores relacionadas à idade ainda são as maiores preocupações para 71% dos entrevistados.

Apesar disso, cresce a percepção positiva sobre o envelhecer. Segundo o levantamento, 44% das pessoas afirmaram ter mudado a forma de enxergar a velhice. Outras 55% disseram que adotaram hábitos de autocuidado com foco em uma maturidade mais saudável.

Entre as práticas mais mencionadas, estão atenção especial à alimentação e rotina de exercícios físicos. Dos participantes, 78% afirmaram cuidar melhor da dieta e 76% praticam atividades físicas regularmente.

Mãos de uma pessoa jovem segurando mãos de uma pessoa idosa. Imagem para ilustrar a matéria sobre os principais medos do envelhecimento. Crédito: Africa Studio/Shutterstock

Principais medos do envelhecimento segundo a pesquisa

O estudo identificou os cinco principais medos do envelhecimento que mais afetam a população brasileira. O levantamento também revelou que esses receios estão diretamente ligados à perda de autonomia e qualidade de vida.

1. Limitação física e dores (71%)

A limitação do corpo aparece como o maior medo dos entrevistados. Para a maioria, as dores e a falta de mobilidade representam o principal desafio do envelhecer.

2. Perda da memória e clareza mental (66%)

A dificuldade de manter o foco e a memória preocupa boa parte das pessoas. O receio de não conseguir lembrar informações simples é recorrente.

3. Perda da autonomia no dia a dia (58%)

A dependência para realizar tarefas básicas aparece entre os temores mais citados. O desejo de envelhecer com independência é forte entre os brasileiros.

4. Dependência de outras pessoas (48%)

Muitos participantes mencionaram o medo de precisar de cuidados constantes. O receio está ligado a não querer sobrecarregar familiares e amigos.

5. Dificuldade para manter hábitos saudáveis (35%)

Mesmo reconhecendo a importância de cuidar do corpo, parte dos entrevistados teme não conseguir manter uma rotina equilibrada.

Mudança de percepção sobre o envelhecer

Embora os principais medos do envelhecimento ainda sejam significativos, o estudo aponta uma mudança cultural importante. Cada vez mais pessoas buscam informações e hábitos que favorecem uma vida longa e ativa.

“O medo de perder a autonomia é real, mas hoje vemos uma mudança importante: aquilo que antes era uma limitação esperada a partir dos 60 anos, agora, pode ser adiado. Quem chega aos 60 atualmente está, em média, melhor do que gerações anteriores, justamente porque se cuidou ao longo da vida”, afirma Thiago Pires, CEO e fundador da Vhita.

A pesquisa da Vhita mostra que o envelhecimento está deixando de ser visto apenas como sinônimo de perda. Para muitas pessoas, representa uma fase de novas descobertas, com mais consciência sobre saúde e bem-estar.


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