Professores e alunos de Gerontologia da Universidade de São Paulo (USP) e participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI) foram apresentados no último dia 21 às atividades do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, iniciadas em abril deste ano.

Lançado pelo grupo Mongeral Aegon de Seguros e Previdência, o instituto tem como missão colocar a longevidade na agenda sobre desenvolvimento da sociedade brasileira. "Queremos ser um elo", disse o gerente institucional do instituto, Antônio Leitão, em palestra no campus da USP Leste, em São Paulo. "A agenda não vai avançar se não falarmos com todos os setores da sociedade."

O executivo destacou as principais atividades desenvolvidas pelo instituto, que têm como finalidade pensar em soluções e oportunidades para pessoas com mais de 50 anos nas áreas de Cidades e Trabalho.

Uma delas foi a criação do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade - Instituto de Longevidade Mongeral Aegon/FGV, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, para listar as cidades brasileiras que proporcionam o maior grau de bem-estar aos moradores com mais de 60 anos.

O índice é formado por 63 indicadores agrupados em sete variáveis: Cuidados de saúde, Bem-estar, Habitação, Finanças, Educação e trabalho, Cultura e engajamento e Indicadores gerais. A avaliação é feita em 498 municípios, que reúnem 117 milhões de habitantes. "O resultado é um grande mapa para ajudar o gestor público a aprimorar os serviços direcionados aos maiores de 60", afirmou Leitão. Segundo ele, em breve esse mapa estará disponível no site do instituto.

A OPINIÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES

“Achei a palestra muito interessante. Quando pensamos no que fazer depois que ficar velhos, ninguém se preocupa em prever. O pensamento é que ‘vou receber aposentadoria do governo’. Mas nem sempre as pessoas chegam a se aposentar.

Eunice Ferreira Ribeiro, 56, aluna da UnATI  

“A nossa preocupação é com o processo de envelhecimento e a velhice, e a nova face do aposentado que o Instituto Mongeral Aegon está trabalhando é muito importante. Envelhecer não é tão fácil assim. Nem todas as pessoas estão preparadas para o momento de não trabalhar mais e ter tempo livre. Acredito que um trabalho como esse ajuda muito a manter os idosos ativos no que eles gostam. Isso é o envelhecimento ativo e saudável que nós, da Gerontologia da USP, temos como objetivo.

Rosa Yuka Sato Chubaci, professora do curso de Gerontologia da USP

 

“O trabalho do instituto é muito importante. Trata-se de ir atrás de um projeto de vida.

Isabel Cristina Landim, aluna do último ano do curso de Gerontologia da USP

  

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