A bandeira escassez hídrica que está em vigor na conta de luz deve ser encerrada no próximo dia 16 de abril, sábado. No lugar, entra a bandeira verde. Ela não traz cobrança adicional, por isso a energia elétrica pode ficar mais barata temporariamente.
A bandeira escassez hídrica deixa o custo da energia mais cara. Ela acrescenta R$ 14,20 a cada 100 kW/h consumidos. Criada por uma resolução do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), estava vigorando desde setembro de 2021 em razão de um período de falta de chuvas no país.
Agora, de acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Carlos Ciocchi, os reservatórios do Sistema Interligado Nacional devem chegar ao fim do período seco, no fim de novembro, com volume de 60,8%. Segundo ele, trata- se de uma situação bem mais confortável que no ano passado. A expectativa é que a conta de luz fique mais barata para os brasileiros em cerca de 20%.
Porém, isso deve durar apenas por um tempo. Estão previstos aumentos nas tarifas das distribuidoras em alguns meses. Em São Paulo, por exemplo, o aumento deve ocorrer em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é quem define os reajustes com base na inflação do país.
Crédito: NATTHAPONG SUNTORNDECH/shutterstock
Bandeira escassez hídrica e outras bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias é definido a cada mês. A de escassez hídrica é a mais cara e depois vêm as outras. Quando está em vigor a bandeira verde, significa que não há acréscimo na tarifa.
Se estiver vigorando a amarela, há adição de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos mensalmente. Na bandeira vermelha, o custo a mais é de R$ 3,971 a cada 100 kWh no patamar 1 e de R$ 9,492 no patamar 2.
No caso dos consumidores de baixa renda, a cobrança é feita de forma diferente. Há descontos entre 10% e 65% dependendo do caso.
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