No mês de dezembro, a bandeira tarifária verde será mantida. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a decisão, a conta de energia seguirá sem cobrança extra.

Diferente dos anos anteriores, que foram impactados pela bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022, 2023 não teve alteração na bandeira tarifária.

O diretor-geral Sandoval Feitosa informou que o país está em condições favoráveis para produção de energia.

“Com o anúncio do mês dezembro, fica confirmada a previsão feita no início de 2023 de bandeira verde para todo ano. A bandeira permanece assim desde abril de 2022 e, com isso, totalizamos 20 meses sem cobrança de custos adicionais nas contas de energia. A notícia é positiva e indica condições favoráveis de geração em todo o país”, ressaltou Feitosa.

Painel solar com valores variados de dinheiro brasileiro, tomada e lâmpada isoladas em fundo amarelo. Imagem para ilustrar a matéria sobre bandeira tarifária.

Crédito: Andre Nery/shutterstock

Entenda como funciona o sistema de bandeira tarifária

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015, pela Aneel. Cada bandeira reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são dividias em níveis e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) produzir energia hidrelétrica.

As bandeiras são indicadas da seguinte forma:

  • 🟢 Bandeira Tarifária Verde: Condições favoráveis de geração de energia. A conta não sofre qualquer acréscimo.

  • 🟡 Bandeira Tarifária Amarela: Condições de geração menos favoráveis. A conta sofre acréscimo de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.  

  • 🔴 Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 1: Condições mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 6,500 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

  • 🟤 Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 2: Condições ainda mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 9,795 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.


Exceto Roraima e algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, todo o país é coberto pelo SIN. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas, atuando no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. Nessas regiões, a demanda por energia é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.


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