Qualquer tipo de planejamento dá trabalho. Seja para cuidar de si mesmo, da casa, do emprego, de filhos ou pais. Quando o assunto é o planejamento financeiro, a exigência pode ser considerada alta. Isso porque é preciso ter comprometimento e estudo. Por isso, preguiça e finanças são dois pontos que não andam juntos (e nem devem andar).
De acordo com o empresário e investidor Danilo Ferraz “a vida financeira exige tanta atenção quanto a saúde física ou um relacionamento amoroso”.
Buscar o caminho mais fácil e fugir de responsabilidades que podem ser consideradas chatas são atitudes naturais do ser humano. Mas a a preguiça pode custar caro, já que impacta toda a vida de uma pessoa.
A relação entre preguiça e finanças pode causar quais impactos na vida das pessoas?
Quando uma pessoa planeja uma viagem é necessário investir tempo e se dedicar aos detalhes do roteiro. Afinal, todo o sucesso dessa viagem depende da qualidade desse planejamento.
Por que com as finanças seria diferente?
Danilo também é embaixador da XP Investimentos e fundador do Instituto Futuro Para Todos. A instituição é dedicada à democratização da Educação Financeira em periferias brasileiras. Ele conta que:
“A maioria das pessoas não dedica o tempo necessário para tomar as melhores decisões financeiras. Com isso, atrasa em anos o seu progresso por conta de escolhas erradas – seja na má organização financeira, na falta de clareza de suas receitas e despesas ou mesmo hábitos de consumo que a impedem de poupar e investir, como na utilização indisciplinada do crédito e pouca ou nenhuma atenção aos juros.”
Isso demonstra que a preguiça pode ser um vício capaz de criar raízes e impactar negativamente as escolhas das pessoas.
Crédito: Danilo Ferraz/Arquivo pessoal
Para cuidar das finanças, é preciso correr da preguiça e ter um plano de ação
Para fazer com que o seu dinheiro renda e conquistar a Longevidade Financeira, é preciso ter conhecimento sobre ele. Por isso preguiça e finanças não devem andar juntos em momento algum.
Segundo Danilo, “ter consciência de quanto dinheiro faz (receita) e quanto dinheiro sai (despesa) é fundamental para ter clareza de quais são os passos seguintes. Uma vez compreendido o atual cenário, a pessoa deve criar um plano de ação dedicado a melhorar este cenário – seja ganhando mais, seja gastando menos, ou uma combinação de ambos”.
Ele ainda reforça que é preciso pensar no futuro. Algo que é parte fundamental no plano de ação financeiro.
“Vivemos uma crise previdenciária no Brasil e é seguro afirmar que poucas pessoas poderão se aposentar com a mesma qualidade de vida que possuem hoje, já que o país vem passando por mudanças demográficas drásticas, e a proporção de idosos na população avança rapidamente. Por isso, é fundamental que todo brasileiro considere construir uma carteira previdenciária de investimentos com foco no pagamento recorrente de dividendos, de forma a não depender do INSS ou arriscar passar necessidades a ponto de trabalhar por necessidade na velhice.”
A Educação Financeira como caminho para combater a preguiça
A relação com finanças nem sempre está em primeiro lugar nas prioridades das pessoas. Seja for falta de conhecimento sobre o assunto ou mesmo por preguiça. Nesse momento, a Educação Financeira pode se tornar um incentivo para superar a preguiça e sair da inércia.
Danilo diz que a “Educação Financeira ajuda a pessoa a enxergar que a vida financeira é intrínseca à experiência humana na Terra. É uma tecnologia de comunicação, tanto quanto a fala. Entender isso é um convite à ação, um convite a entendermos como podemos usar o dinheiro como uma ferramenta para potencializar nossa vida e nossos sonhos, e não como um obstáculo.”
Para o especialista:
“Diferente de outros temas, não podemos ‘escolher’ lidar com dinheiro ou não. Posso escolher se vou aprender a tocar guitarra ou dançar balé, mas não posso escolher se vou lidar com dinheiro na minha vida ou não. Por isso, acredito que decidir lidar BEM com o dinheiro, de forma consciente e deliberada, é uma escolha poderosa, já que um dia todos vamos olhar com atenção para as finanças – seja pela escolha de cuidar bem do dinheiro ou como uma consequência por não ter feito isso. “
A relação entre preguiça e finanças, infelizmente, não tem espaço quando o assunto é conhecer e desenvolver sua capacidade de lidar com o dinheiro. Até porque, essa é uma ação necessária para todos.
Deixar a preguiça de lado pode trazer vários benefícios
Segundo Danilo, deixando a preguiça de lado é possível “potencializar sua vida financeira”. E isso significa:
“Ter mais vida, mais experiências, mais oportunidade de contribuir com sua comunidade e com o mundo. Além disso, a pessoa se colocará em melhor posição para realizar seus sonhos se dedicar a devida atenção a este pilar fundamental da vida.”
Chegou a hora de deixar a preguiça de lado e começar a pensar no planejamento do seu dinheiro. Baixe o Guia da Longevidade Financeira e veja as melhores dicas dos especialistas.
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