Um relatório divulgado nesta quinta-feira (18) pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, a cada duas pessoas no mundo, uma tem preconceito com pessoas mais velhas. O documento, elaborado por várias agências da ONU e encabeçado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), traz ainda recomendações aos governos para que adotem medidas jurídicas e sociais para combater o ageísmo, ou “idadismo”.

"Falamos de idadismo quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de forma a que eles sofram preconceitos e injustiças", explica o relatório, lamentando que esse tipo de preconceito "reduz a solidariedade entre gerações".

De acordo com o estudo, o preconceito geralmente vem de pessoas mais jovens, em sua maioria homens. O objetivo da ONU é lançar uma campanha mundial de conscientização contra a discriminação etária.

Onde mora o preconceito contra o idoso

Segundo o relatório, a discriminação contra pessoas mais velhas pode acontecer de várias formas, como no acesso aos serviços de saúde, muito evidenciado no atual período de pandemia em que vivemos.

Em suas 203 páginas, o estudo também destaca a discriminação que existe contra os jovens, com um peso maior sobre as mulheres. Na Europa, a cada três pessoas, uma afirma ter sido vítima desse tipo de discriminação. Diferentemente do que acontece por aqui, os jovens do Antigo Continente garantem que sofrem mais preconceito etário do que os idosos.

Covid-19 agrava ainda mais o preconceito com pessoas mais velhas

Uma carta redigida conjuntamente pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e pela alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, chama a atenção para o agravamento de estereótipos que aconteceu durante a pandemia.

"Temos de combater o idadismo durante e após a crise se quisermos garantir a saúde, o bem-estar e a dignidade das pessoas em todo o mundo", disse o documento.


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