Desejo que vocês sejam muito bem-vindos a julho. Se o ano fosse cruzado em dois passos, estaríamos prestes a iniciar o segundo deles. Como é recomendável sempre se ter atenção para não tropeçar ao caminhar, não gostaria de iniciar este segundo grande movimento de 2025 sem ter certeza de que nada foi deixado pelo caminho.
Neste mesmo espaço, mês passado, abordei o tema do combate à violência contra a pessoa idosa, que tem no seu dia 15 uma importante efeméride. No entanto, junho deu lugar a outros fatos que, não tendo sido mencionados na coluna, acabariam sem registro e, portanto, seriam esquecidos. Tais esquecimentos se tornariam indesejáveis pedras nas quais tropeçar, em nosso movimento em direção ao fim do ano.
O primeiro ocorrido de junho que gostaria de deixar registrado foi a realização da ação que fizemos em parceria com organização Walking Football e a Prefeitura de Itapevi-SP: oferecemos uma sensibilização a motoristas de ônibus da companhia que atende ao referido município sobre a importância da direção cuidadosa e os idosos, usando o nosso equipamento redutor de mobilidade. Clique e saiba mais sobre esta nossa “roupa da empatia”.
Outro fato que quero registrar foi a participação que tive no seminário “A economia dos cuidados: a situação do Brasil”, organizado pela FECOMERCIO/SP. Neste evento, foi debatida a intensa proliferação da ocupação de cuidador profissional, particularmente de pessoas idosas, entre outros tópicos importantes como legislação trabalhista e previdenciária voltada à categoria e capacitação técnica dos profissionais. Considero este campo uma parte do que chamo de Economia da Longevidade, algo promissor e relevante para nosso país.
Por fim, faltou registrar que junho conta com outra efeméride tão relevante quanto a do combate à violência contra pessoas idosas: no dia 24, celebra-se o dia mundial da prevenção de quedas. Sabemos que as quedas podem ser um evento extremamente incapacitante, do ponto de vista físico e psicológico, para as pessoas idosas.
Como veem, os fatos de junho que faço questão de registrar têm muito em comum. Motoristas sensibilizados para uma direção atenciosa evitam acidentes, como as quedas, as quais, se ocorrem, geram uma demanda por cuidados que hoje tendem cada vez mais a ser exercidos por profissionais, e não por familiares. Pautas importantes, que serão ainda muito debatidas devido ao rápido envelhecimento populacional.
Junho nos deixa ainda o caminho que devemos trilhar para estar mais bem preparados para os desafios deste já não tão novo cenário demográfico. Nossa última atividade do mês foi o apoio à corrida Noroeste Run, em Brasília, que patrocinamos em nome da promoção da longevidade saudável. Manter-se ativo fisicamente ao longo de toda a vida é o nome do jogo para estar forte e seguir um caminho sem tropeços.
Por aqui, é desta forma que começaremos o segundo grande passo do ano: empenhados em nossos afazeres, firmes em nosso propósito e registrando todos os passos da jornada de um Instituto de Longevidade MAG pronto para atender aos 50+ do Brasil.
Cordialmente,
Nilton Molina.
Leia também:
Medicina da longevidade ganha força com protocolos para envelhecimento saudável
Longevidade com orgulho é um desafio para a população LGBTQIA+ idosa
Longevidade com qualidade de vida é um desafio global para o futuro
