O uso da tecnologia para o bem-estar está mudando a forma como cuidamos da saúde, do corpo e da mente. A crescente presença de ferramentas baseadas em inteligência artificial tem ampliado o acesso a soluções personalizadas. Esse movimento está alinhado a um novo conceito de bem-estar, mais amplo e conectado ao dia a dia.
Se antes o bem-estar era sinônimo de saúde física e mental, hoje ele vai além. Envolve qualidade de vida, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, segurança e personalização. Essa transformação acompanha uma evolução social e econômica importante.
Personalização e autonomia no centro das soluções
O uso da tecnologia para o bem-estar permite que o autocuidado se torne mais individualizado. Aplicativos monitoram padrões de sono, alimentação e atividade física. Assistentes virtuais ajudam a organizar a rotina e a reduzir o estresse.
Startups brasileiras também têm liderado esse movimento. A Pipo Saúde, por exemplo, usa inteligência artificial para apoiar diagnósticos e melhorar o atendimento médico. Já a Vittude conecta pacientes a psicólogos com ajuda de IA, facilitando o acesso à saúde mental.
No Instituto de Longevidade MAG, o Programa ViverMais conta com a clínica online 24h através do aplicativo MediQuo. A plataforma de telemedicina, tem se destacado no mercado brasileiro ao oferecer soluções práticas e acessíveis para a saúde e o bem-estar.
Bem-estar agora é prioridade global
Segundo o Global Wellness Institute, o setor de bem-estar movimentou US$ 6,3 trilhões em 2023. O crescimento foi de 25% em relação a 2019. Até 2028, a previsão é que esse mercado alcance US$ 8,9 trilhões.
Boa parte dessa expansão se deve à inovação tecnológica. Ferramentas digitais e plataformas inteligentes permitem que o cuidado com o bem-estar seja contínuo e adaptável. O uso da tecnologia para o bem-estar torna o processo mais eficiente e acessível.
Crédito: Stokkete/Shutterstock
O impacto do uso da tecnologia para o bem-estar nas empresas e no dia a dia
O bem-estar corporativo também se beneficia das inovações. A Gupy, plataforma voltada à gestão de pessoas, usa algoritmos para medir a satisfação de equipes. Com isso, líderes conseguem agir rapidamente para promover melhorias no ambiente de trabalho.
O entretenimento também segue essa tendência. Plataformas como Spotify e Netflix utilizam inteligência artificial para recomendar conteúdos personalizados. Já o Duolingo oferece experiências de aprendizado adaptadas ao perfil de cada estudante.
Práticas devem crescer com ética e segurança
A tendência é que o uso da tecnologia para o bem-estar avance ainda mais nos próximos anos. No entanto, esse progresso precisa ser acompanhado por uma discussão ética sólida. As ferramentas devem ser seguras, inclusivas e centradas no ser humano.
Para que isso aconteça, é essencial desenvolver soluções com responsabilidade social. A tecnologia não pode substituir o cuidado humano, mas sim fortalecê-lo. O desafio agora é garantir que essa ponte leve todos a um futuro mais saudável e equilibrado.
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