Insônia, dores no corpo, tensão? Há uma forma de combater esses e outros males e que está às suas mãos: a automassagem. Ela é gratuita, fácil e pode ser feita “até na fila do banco ou dentro do supermercado”, explica a terapeuta holística Sandrä Costa, 45 anos.
A lista de benefícios de estimular partes do corpo por si só é grande. Vai desde combater dores, passando por minimizar a tensão, até promover um desinchaço em alguma região. “Ela dá sensação de bem-estar e provoca o relaxamento. É possível notar até melhora no sono.”
“Muitas pessoas idosas moram sozinhas e, na terceira idade, o que mais precisa é do toque – o que é algo que vai sendo deixado de lado”, considera a especialista, que já foi responsável por aulas de automassagem em Núcleos de Convivência dos Idosos na cidade de São Paulo e que é proprietária da Zyon Cursos e Terapias.
A massagem em si mesmo é um autocuidado, “um momento que é só seu”. “O corpo está conversando com você”, destaca.
O ideal é que cada área do corpo seja estimulada por até 15 a 20 minutos por dia. Mais do que isso, explica Sandrä, há uma sobrecarga do local, que pode ficar dolorido. No total, diz ela, é recomendado que a automassagem não ultrapasse duas horas por dia.
E se engana quem pensa que só as mãos podem ser usadas para a prática. Vale rolo de macarrão (os de plástico), bolinhas de tênis e de gude, cano de PVC, colher de pau, rolo de papel alumínio, cabo de vassoura, espaguete de piscina...
Ela conta que, nas aulas em Núcleos de Convivência dos Idosos, a principal demanda dos alunos era por técnicas na região das costas e das pernas. Veja, nas ilustrações abaixo, algumas das técnicas que podem ser usadas nessas e em outras partes do corpo.
A pressão e a intensidade é você que determina. “Quando a pessoa tem dor em um ponto, a tendência é não tocar no local. Mas é exatamente lá que deve ser tocado, mas com suavidade, até a área melhorar.”
Para quem quiser fazer, mais uma orientação de Sändra: a automassagem é contraindicada para pessoas que tenham feridas na pele (como os diabéticos), fraturas, pressão alta (e que não faça acompanhamento médico), câncer (exceto com orientação médica) e varizes.