Na dia 25 de março, o boletim da Secretaria de Saúde de Pernambuco divulgou que cinco pacientes haviam sido curados do novo coronavírus. Entre eles, a advogada e professora Renata Berenguer, de 30 anos.

Em suas redes sociais, Renata compartilhou no dia 17 de março que estava com a doença, revelando que se mantinha em isolamento. No dia 27 de março, dez dias depois, postou a boa notícia: “Hoje posso dizer que estou curada de corpo e alma”.

Após vivenciar os sintomas na pele, a advogada afirmou que o Covid-19 é uma doença que pode acometer qualquer pessoa, independentemente da idade. “O que posso dizer é que a doença existe, sou a prova disso, pode atingir do mais novo ao mais velho e que não tem cura”, escreveu em seu perfil no Instagram.

Ela também aproveitou para reforçar a importância das medidas de segurança para prevenir a transmissão do vírus. “O que precisa ser feito é o isolamento e acompanhamento médico, para conseguirmos mais tempo para os profissionais de saúde acharem a cura e melhorarem as condições de quem já contraiu [...]”.

O isolamento pode ajudar quem está contaminado pelo coronavírus

No dia 24 de março, o governo do Distrito Federal também divulgou um boletim informando que havia uma paciente curada do coronavírus na capital, Brasília. A advogada Daniela Teixeira, de 48 anos, foi diagnosticada com a doença no dia 16 de março após participar de um congresso em Fortaleza no início do mês.

Em entrevista à TV Globo, Daniela revelou que os sintomas foram leves e que sentiu dores de cabeça, no corpo e um mal-estar generalizado. Ao mesmo tempo, sentia medo e preocupação, pois parecia que havia recebido uma sentença de morte. “É um medo diuturno que algo possa acontecer de grave, que um pequeno sintoma possa se tornar algo muito grave”, contou em entrevista.

Assim que descobriu a doença, a advogada se isolou com os filhos e o marido em casa. Embora o diagnóstico deles tenha dado negativo, eles também precisaram seguir o confinamento para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. 

Após oito dias, Daniela recebeu a notícia de que estava curada. Mesmo assim, seguindo orientações médicas, a família continuou de quarentena.

“Não é uma ‘gripezinha’ de forma nenhuma. Algumas pessoas vão ter a sorte que eu tive de passar por isso e ficar sem sequelas, mas hoje eu tenho três amigas internadas, na UTI. Uma delas em estado grave”, falou durante a entrevista.

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