Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) sequenciou o DNA de 1.171 idosos paulistas a fim de analisar o envelhecimento saudável. A pesquisa foi finalizada após dez anos e vai ajudar no diagnóstico de doenças raras e no desenvolvimento de técnicas cada vez mais precisas para diversos tratamentos.
Os dados coletados encontraram mais de 76 milhões de variantes genéticas, o que vai possibilitar a identificação de mutações genéticas responsáveis por doenças como Alzheimer e Parkinson. Com essas informações, também será possível estimar a incidência dessas enfermidades na população brasileira, além de encontrar alternativas que possam contribuir para o envelhecimento saudável das pessoas.
Todos os participantes do estudo tinham mais de 60 anos, não compartilhavam relações de parentesco entre si e eram descendentes de imigrantes de diferentes continentes.
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De acordo com os pesquisadores, cerca de 2 milhões das variantes genéticas encontradas não estão catalogadas em nenhum banco de dados do exterior. Isso por causa da origem ancestral bastante variada do povo brasileiro. Entre os participantes do estudo, houve uma predominância de ancestrais europeus, africanos, ameríndios e do leste asiático.
Para os cientistas, a falta de diversidade nos bancos genéticos de outros países pode limitar o acesso de pessoas que não sejam descendentes de europeus aos benefícios do avanço da medicina. Dessa forma, sequenciar o genoma brasileiro pode contribuir na redução das disparidades de saúde e na falta de representatividade nos bancos genômicos internacionais.
A pesquisa ainda precisa passar pela revisão de outros profissionais, mas já está disponível aqui.
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