A longevidade é um tema que tem dominado as discussões sobre o futuro da sociedade e, consequentemente, do mercado de trabalho. No entanto, quando olhamos para nações como a Coreia do Sul, essa conversa ganha contornos específicos e desafiadores. Identificar uma empresa coreana que seja um modelo impecável de equipe multigeracional não é uma tarefa fácil, principalmente porque o país tem enfrentado tensões intergeracionais significativas no ambiente corporativo.
As pesquisas revelam que as empresas coreanas, em especial os grandes conglomerados – os famosos chaebols como Samsung, Hyundai, LG e SK Group – estão lidando com uma força de trabalho que envelhece. O número de funcionários acima dos 50 anos tem crescido, enquanto a contratação de jovens diminui. Essa dinâmica pode impactar diretamente a inovação e a agilidade das companhias, elementos cruciais no cenário global competitivo de hoje.
Além do envelhecimento da força de trabalho, há um fosso geracional marcante nas percepções e expectativas profissionais. Enquanto a Geração Z e os Millennials buscam um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, autonomia e propósito, as gerações mais antigas tendem a valorizar a lealdade e a experiência. Essa divergência de valores pode gerar atritos e uma alta rotatividade entre os talentos mais jovens, dificultando a coesão das equipes.
Diante desse cenário complexo, algumas empresas coreanas começam a reconhecer a urgência de atenuar essas tensões e promover uma melhor interação entre as gerações. E é aqui que surge um exemplo notável de reinvenção: a LG U+.
Você quer saber quais são essas presas coreanas além da LG? Eu te conto ma próxima coluna.
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