E na semana do Dia do Trabalhador, além de não terem tido feriado, pois o 1º de maio caiu no domingo, vocês terão que ler mais um artigo, hein! Segurem firme!

No espaço de hoje, falaremos sobre longevidade e trabalho, até porque um dos eixos da Longevidade Financeira é ganhar mais. Lembram?

O mercado de trabalho brasileiro é altamente demandante de mão de obra qualificada, especialmente dos mais experientes. Prova disso é que a taxa de desemprego para os 50+ está em 6,1% contra 11,1% da média nacional, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE. No mesmo sentido, os 50+ auferem remuneração 15% maior do que a média dos trabalhadores.

Outro dado animador: cerca de 155 mil trabalhadores com 50+ foram admitidos em vagas formais de emprego no mês de março, de acordo com o CAGED. 

Ou seja, se você está nessa faixa etária da economia prateada, saiba que o seu talento é objeto de desejo por muitas empresas. Na linguagem popular: estão te querendo!

A maior demanda dos empregadores por longevos se dá em um contexto no qual menos pessoas dessa faixa etária buscam emprego. Assim, quando se compara a taxa de atividade, definida como a proporção da população economicamente ativa (PEA) em relação à população em idade ativa (PIA), constata-se uma menor oferta de mão de obra dos 50+. Ou seja, até os 50 anos, 72,8% das pessoas buscam emprego. No caso dos 50+, apenas 41% desejam trabalhar.

Isso quer dizer que os 50+ são mais preguiçosos? Pode isso, Arnaldo?

Logicamente que não, meu nobre leitor. Nem etarismo, nem qualquer forma de preconceito é permitida pela nossa Constituição. Como vocês sabem, longevidade é a nossa causa e, por isso, olhando especificamente para a inclusão laboral dos mais experientes, o Instituto elaborou o Reta.

Homem 50+ posa olhando para a foto, com um avental de trabalho em um caixa de mercado. A imagem ilustra o artigo sobre longevos.

Crédito: Robert Kneschke/shutterstock

De fato, sabemos que infelizmente existem casos de preconceito no mercado de trabalho contra pessoas com uma faixa etária mais elevada. Cabe a nós, como sociedade, coibir esse tipo de prática discriminatória, até porque a diversidade é a nossa maior riqueza.

As pessoas mais velhas acabam buscando menos emprego porque, em muitos casos, já conseguiram alcançar sua autonomia financeira, seja porque se tornaram elegíveis à aposentadoria ou porque tiveram uma redução nas suas despesas familiares. Por exemplo, os filhos podem ter se formado ou casado. Fica aí a dica: invistam nos seus filhos hoje para gastar menos amanhã.

É importante ressaltar que o combate ao etarismo não se restringe à proteção dos direitos individuais, mas também está diretamente relacionada à competitividade e, por consequência, maior lucratividade das empresas.

Explico. Empresas produtivas dispõem de políticas de gente e gestão que potencializam as qualidades dos diferentes públicos, independentemente da idade. Já imaginou unir as habilidades de tecnologia da informação da nova geração com a visão estratégica dos 50+? Eis a receita do sucesso!

Mulher 50+ sentada à frente de uma mesa e com um computador aberto. A imagem ilustra o artigo sobre longevos.Crédito: Rido/shutterstock

Mais importante do que a sua idade é a sua qualificação. Por isso, o Instituto de Longevidade MAG oferece mais de 200 cursos de qualificação. Ao longo desses seis anos, mais de 5 mil pessoas se capacitaram por meio dos nossos cursos.

Pois bem, meus amigos. Emprego para vocês não falta! Basta querer e se qualificar continuamente para que o seu esforço seja reconhecido com uma maior remuneração, o que é o passo número 1 da tão almejada Longevidade Financeira. Lembrem-se de combater o etarismo dentro de si mesmos. Aposentemos o jargão: “no meu tempo…”. O seu tempo é hoje! A juventude precisa dos seus ensinamentos, especialmente no mercado de trabalho.

Potencialize-se!

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