Se você é uma pessoa que tem o costume de poupar dinheiro e de ter um planejamento financeiro, é muito provável que a tranquilidade do seu orçamento familiar esteja garantida. Tirando possíveis problemas com a saúde ou alguns contratempos, poucas coisas poderão trazer um desequilíbrio financeiro. 

Mas se você é daquele que chega ao final do mês no aperto, sem conseguir guardar alguns reais que garantam seu bem-estar, é hora de rever seus gastos. Segundo o economista Mauro Guimarães, é cada vez comum observarmos pessoas aposentadas nessa situação de aperto financeiro. Segundo o especialista:

“Com a crise, muitos filhos desempregados voltaram a morar com os pais, que precisam destinar sua aposentadoria para o sustento de toda a família.”

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, em 2021, revela que 91% dos brasileiros com mais de 60 anos contribuem financeiramente para o sustento de suas casas. Sendo que 52% são os principais responsáveis pelas finanças. Um aumento de 9 pontos percentuais em relação a 2018.

Além disso, 71% dos aposentados que continuam trabalhando buscam complementar sua renda, e 40% dos idosos que permanecem ativos enfrentaram dificuldades para encontrar oportunidades no mercado de trabalho. Para Guimarães, o problema pode ser resolvido com disciplina de gastos e uma revisão do orçamento familiar mensal.

Veja abaixo a lista dos cinco erros mais cometidos pelas pessoas na hora de planejar o orçamento familiar!

Um mulher idosa segurando um cofre de porquinho enquanto um homem idoso coloca uma moeda no cofre para contribuir com o orçamento familiar. Crédito: Julia Zavalishina/Shutterstock

5 erros mais comuns no orçamento familiar

1. Não investir numa reserva que garanta sua segurança financeira e a de sua família

Poupar é sempre um bom caminho. Mas existem muitas pessoas que não juntaram dinheiro ao longo da vida. Se esse é o seu caso, saiba que o mercado está cheio de opções como previdência privada ou seguro de vida que garanta a segurança e a qualidade de vida de seus familiares em caso de morte do segurado.

Uma das opções é o Programa ViverMais Proteção, que oferece seguro de vida, além de diversos outros serviços. Destinados para pessoas entre 50 e 75 anos, aposentados e pensionistas de 18 a 75 anos, o ViverMais oferece:

  • Seguro de Vida;
  • Assistência Funeral Individual;
  • Teleorientação Médica;
  • Desconto em Medicamentos;
  • Assistência Residencial 24h;
  • Atendimento INSS;
  • Cursos de Requalificação.

Sua contratação é fácil e rápida, com valores acessível. Além disso, o valor do capital segurado pode chegar a mais de R$60 mil.

2. Não ter uma planilha de controle com os gastos cotidianos

Um refrigerante com os netos, uma cervejinha com os amigos, a manicure e o corte de cabelo, o cafezinho depois do almoço e o uber naquele dia em que você queria chegar mais cedo em casa. Todos esses pequenos gastos acabam não sendo considerados no orçamento familiar. Mas, acredite, eles podem causar um verdadeiro rombo nas suas contas.

Tente anotar tudo em uma planilha, preferencialmente uma que te permita realizar um comparativo mensal. E estipule um valor máximo para essas despesas. Ter controle sobre esses pequenos gastos certamente representará uma grande economia no seu orçamento.

3. Tratar gastos fixos como se fossem custos inalteráveis

Muitas vezes, dedicamos algumas linhas de nossas planilhas a gastos que são considerados fixos. Pode ser a parcela do carro, a conta do celular ou de luz, o supermercado ou o condomínio do prédio. Mas saiba que esses valores podem ser revistos, ainda que pela concessão de descontos. 

Alguns condomínios oferecem abatimentos no valor de suas cotas aos condôminos que pagam antecipadamente. Adiantar parcelas referentes à compra de um veículo, além de reduzir o tempo de pagamento, também garante um bom desconto. Poucas são as despesas realmente fixas.

4. Fazer novas dívidas para sanar dívidas antigas

De acordo com a Cartilha de Crédito Consciente, produzido exclusivamente pelo Instituto de Longevidade MAG, tomar crédito pode ser algo positivo ou negativo. Caso não haja um uso consciente, certamente será algo negativo.

Atualmente, quase 80% dos brasileiros estão endividados. Portanto, se você está nessa situação, não se sinta sozinho. Antes de usar o limite do cartão ou tomar um empréstimo bancário, você deve se perguntar: Por que estou tomando crédito?

Pegar um empréstimo para pagar dívidas pode ser prejudicial porque, geralmente, vem com taxas de juros e custos adicionais, fazendo você pagar mais no longo prazo. Além disso, pode criar um ciclo vicioso de endividamento, onde você constantemente pega mais dinheiro emprestado sem resolver a raiz do problema. 

Isso também pode afetar negativamente sua pontuação de crédito, dificultando a obtenção de crédito futuro em termos favoráveis. A sensação temporária de alívio ao pagar uma dívida com um empréstimo pode mascarar a necessidade de ajustar hábitos financeiros para evitar novas dívidas.

5. Adquirir novos bens com pagamentos divididos em muitas parcelas

Quer pagar como? Débito, cheque, dinheiro ou cartão? Em até 10x sem juros? Com entrada só daqui a 30 dias? E que tal ganhar mais um cartão de crédito sem taxas ou anuidade? Qualquer um ficaria tentado frente a facilidades como essas. 

Para vencer a crise, comerciantes cada vez mais oferecem vantagens para que você não desista da sua compra, ainda que ela seja desnecessária. Mas muito cuidado! Comprar tudo a prazo pode ser o caminho mais curto para cair no descontrole financeiro.

Melhor mesmo é destinar esse dinheiro a um investimento que traga tranquilidade para você e para a sua família. 


Planejamento é fundamental para garantir a Longevidade Financeira. Por isso, preparamos um material exclusivo para te ajudar e ter mais controle quando o assunto é tomar crédito. Baixe gratuitamente a Cartilha de Crédito Consciente e veja como ter sucesso financeiro!

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