No mês de dezembro, a bandeira tarifária verde será mantida. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a decisão, a conta de energia seguirá sem cobrança extra.

Desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022, a conta de luz está sem acréscimo. De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira verde se dá pois as condições de geração de energia no país estão boas. 

“Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e as condições de geração das usinas hidrelétricas, as quais possuem um custo mais baixo. Dessa forma, não é necessário acionar empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, afirmou a agência, em nota.

Painel solar com valores variados de dinheiro brasileiro, tomada e lâmpada isoladas em fundo amarelo. Imagem para ilustrar a matéria sobre bandeira tarifária.

Crédito: Andre Nery/shutterstock

Entenda como funciona o sistema de bandeira tarifária

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015, pela Aneel. Cada bandeira reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são dividias em níveis e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) produzir energia hidrelétrica.

As bandeiras são indicadas da seguinte forma:

  • 🟢 Bandeira Tarifária Verde: Condições favoráveis de geração de energia. A conta não sofre qualquer acréscimo.

  • 🟡 Bandeira Tarifária Amarela: Condições de geração menos favoráveis. A conta sofre acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.  

  • 🔴 Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 1: Condições mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

  • 🟤 Bandeira Tarifária Vermelha - Patamar 2: Condições ainda mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

  • ⚫ Bandeira escassez hídrica: Tarifa criada para a seca de 2021. A conta sofre acréscimo de R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Exceto Roraima e algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, todo o país é coberto pelo SIN. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas, atuando no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. Nessas regiões, a demanda por energia é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.


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