O auxílio emergecial foi criado para reduzir o impacto da pandemia da Covid-19 na economia, em especial no bolso das pessoas mais pobres. Porém, apesar da continuidade da pandemia com índices crescentes de contágio e mortes, o benefício foi encerrado pelo Governo Federal. Os últimos pagamentos antes do fim do auxílio emergencial foram feitos no final de janeiro desde ano.
A estimativa é que o fim do benefício impacte diretamente em 63 milhões de pessoas. Elas vão deixar de viver abaixo da linha da pobreza. Outras 20 milhões passarão a viver abaixo da linha da pobreza extrema.
Mas o fim do auxílio emergencial começa a preocupar não apenas quem depende do benefício. É que sem o dinheiro no bolso, as famílias também deixam de consumir bens e serviços. Dessa forma, o comércio também é impactado, pois o dinheiro deixa de circular. Com a economia parada, a tendência é de corte de empregos.
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Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o economista Écio Costa, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fez uma análise da situação. Ele estima que ainda em fevereiro já será possível sentir a queda do consumo em todo o país. Entretanto, o impacto deve ser ainda maior nas regiões Norte e Nordeste. Isso acontece porque as economias dessas regiões são menos desenvolvidas.
Até mesmo as indústrias devem sentir o impacto. É o caso da Unilever, multinacional de bens de consumo como alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Segundo a empresa, o auxílio emergencial ao longo do ano passado ajudou as vendas. Porém, relatório de resultados do quarto trimestre de 2020 mostrou que o crescimento das vendas foi baixo, um reflexo da redução do benefício.
Fim do auxílio emergencial vai impactar no comércio e serviços | Foto: Jair Ferreira Belafacce / Shutterstock
O que fazer diante do fim do auxílio emergencial
Especialmente quem trabalha com venda de produtos ou serviços deve começar a se planejar para um possível impacto do fim do auxílio. É hora de rever o planejamento financeiro, poupar e definir estratégias para ganhar mais.
- Se você tem dívidas, pode tentar negociar um prazo maior para pagamento. Assim, terá mais fôlego financeiro para gastar com itens essenciais como moradia, saúde e alimentação.
- Para ajudar a economia, você pode repensar a forma de consumo. Ao priorizar pequenos fornecedores você estará ajudando pessoas que podem ter sido diretamente impactadas pelo fim do auxílio emergencial.
- Por exemplo, ao invés de optar por um lanche industrializado de uma grande marca, que tal consumir algo produzido por uma marca local pequena?
- Corte gastos extras.
- Aumente sua meta de dinheiro para poupar mensalmente.
- Busque alternativas para fazer renda extra.
- Diante da inflação, tente reduzir o gasto mesmo com os itens essenciais, seja pesquisando preço, trocando marcas de produtos que já consome.
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