A inflação do Brasil ocupa a 8ª posição no ranking do G20 (grupo dos 19 países mais ricos e um bloco com integrantes da Uniao Europeia), de acordo com dados consolidados pela Bloomberg. Recentemente, 16 dos 20 membros do G20 divulgaram a inflação de agosto, o que permitiu a análise.

Anteriormente, um levantamento realizado na primeira quinzena de agosto havia mostrado que, até então, a inflação do Brasil era a 4º maior dentre os países do G20. Os dados eram referentes a julho.

A queda no ranking é explicada porque houve recuo do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) pelo segundo mês consecutivo no Brasil em razão da queda do preço dos combustíveis. Até julho, o IPCA acumulava alta de 10,07% em 12 meses. Em agosto, o percentual passou para 8,73%.

Além disso, o aumento dos preços nos países europeus acabou levando o Brasil mais para baixo na lista da inflação. Na zona do euro, a inflação acumulada em 12 meses até o mês de agosto está em 9,1%.

Casal pensando em inflação do Brasil

Crédito: aslyson/shutterstock

Inflação do Brasil está atrás da de países como Itália e Reino Unido

No ranking mais recente da inflação do G20 estão à frente do Brasil países como a Alemanha (8,8% em 12 meses), Itália (9,1%) e Reino Unido (9,9%). O primeiro lugar ficou com a Turquia (80,2%), seguido da Argentina (69,2%). 

Os Estados Unidos, país no qual era esperado deflação de 0,1%, houve registro de inflação de 0,1%. Há acúmulo de alta nos preços de 8,3% em 12 meses.

A inflação do Brasil tem sido combatida com uma política de aumento de juros e redução das alíquotas de ICMS. De acordo com o ministro da economia, Paulo Guedes, a inflação do País está sendo revista para baixo. As expectativas mais otimistas projetam o que o índice deve encerrar 2022 em 6,5%. “Pela primeira vez teremos inflação mais baixa que Estados Unidos, Inglaterra e todos esses países”, disse ele em entrevista ao programa A voz do Brasil.

Reflexo de pouca produção e mais demanda

Ele afirmou que o reflexo natural da injeção de grandes volumes de dinheiro sem o devido aumento da produção no país gera, inevitavelmente, alta inflacionária. Foi algo que aconteceu em todo o mundo após a pandemia de covid-19.

“As pessoas em casa. A produção retraiu. Ao mesmo tempo, nós tínhamos que injetar recursos na economia para as pessoas sobreviverem. Então os preços começaram a subir”, explicou.



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