A liberação do auxílio-doença deve ser simplificada. Na última sexta-feira, 21 de julho, o Ministério da Previdência Social regulamentou novidades para o benefício. O foco é facilitar a liberação dos processos mais demorados e diminuir o tempo de espera do segurado.

Para se ter ideia, atualmente, mais de 1,7 milhões de pedidos de liberação do auxílio-doença aguardam uma resposta. Também há mais de 500 mil aguardando perícia médica. A falta profissionais habilitados é a principal justificativa para o cenário, que tende a melhorar com a adoção de algumas medidas por parte do INSS. 

Foto: rafapress/Shutterstock

Liberação do auxílio-doença deve ficar mais rápida

Uma das medidas é o concurso público que deve contratar 1,7 mil novos peritos para atuarem nas agências do INSS. Outra é a liberação de bônus financeiro para os profissionais que analisarem mais pedidos de auxílio-doença e outros de incapacidade do que de costume. O valor extra por rendimento deve ser pago por 9 meses

Além disso, para a liberação do auxílio-doença ficar mais rápida, o Instituto deve usar mais tecnologia para que a concessão do benefício não dependa da perícia presencial.

Uma das medidas será o envio de atestado médico emitido por outro profissional via AtesteMed. Esse atestado deve conter:

  • Nome completo do segurado;
  • Data de emissão do documento, que não pode ser superior a 90 dias;
  • Diagnóstico por extenso ou código da Classificação Internacional de Doenças (CID);
  • Assinatura e identificação do profissional emitente, com nome e registro no conselho de classe, ou carimbo;
  • Data do início do afastamento ou repouso;
  • Prazo necessário estimado para o repouso.

O atestado servirá para conceder auxílio por até 180 dias. Haverá possibilidade de renovação por mais 15 dias.


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