O programa Minha Casa, Minha Vida passou por mudanças importantes no mês de abril. A principal novidade é a criação da chamada Faixa 4, que vai atender famílias com renda mensal de R$ 8,6 mil a R$ 12 mil. Segundo o governo federal, essa expansão do programa visa incluir a classe média no acesso ao financiamento habitacional com condições mais vantajosas.

A nova faixa foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS. Ela deve entrar em vigor na primeira quinzena de maio. A data exata ainda não foi divulgada pelo Ministério das Cidades.

Juros menores e financiamento estendido na Faixa 4

Na Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, as famílias poderão financiar imóveis de até R$ 500 mil. As condições anunciadas incluem:

  • Financiamento de até 420 meses (35 anos);

  • Taxa de juros de 10% ao ano;

  • Sem subsídio do governo (o valor total do imóvel será pago pela família).

O governo estima que 120 mil famílias devem ser beneficiadas com essa nova faixa. A medida mira principalmente a classe média, segmento importante no cenário eleitoral.

Um casal de idosos em casa, olhando papéis e analisando a proposta do programa Minha Casa, Minha Vida.Crédito: Inside Creative House/Shutterstock

Reajuste das faixas existentes no programa Minha Casa, Minha Vida

Além da criação da Faixa 4, houve atualização nos tetos de renda das faixas já existentes. Veja como ficam os novos limites:

  • Faixa 1: até R$ 2.850 mensais (antes, R$ 2.640);

  • Faixa 2: até R$ 4,7 mil mensais (antes, R$ 4,4 mil);

  • Faixa 3: até R$ 8,6 mil mensais (antes, R$ 8 mil).

Esses valores desconsideram benefícios como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

Famílias que recebem BPC ou Bolsa Família seguem com direito a imóveis totalmente subsidiados. Ou seja, não precisam pagar nenhuma prestação.

Programa Minha Casa, Minha Vida terá novos tetos no interior

O Conselho do FGTS também aprovou mudanças para facilitar o acesso ao programa em cidades menores. Nos municípios com até 100 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis financiáveis será reajustado para:

  • De R$ 210 mil a R$ 230 mil;

  • O aumento varia de 11% a 16%, dependendo da localidade.

Outra novidade é que famílias com renda de até R$ 4,7 mil, que se enquadram nas faixas 1 e 2, poderão adquirir imóveis com valores da Faixa 3, com teto de R$ 350 mil. No entanto, essas operações seguirão as regras da Faixa 3:

  • Juros entre 7,66% e 8,16% ao ano;

  • Sem acesso a subsídios ou descontos.

Essas mudanças visam ampliar a atuação do FGTS em áreas fora dos grandes centros urbanos e facilitar o financiamento habitacional no interior do país.


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