A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) lançaram o selo de prevenção a fraudes. Esse selo, criado com o objetivo de destacar as instituições financeiras que adotam medidas rigorosas contra fraudes, foi concedido a 17 bancos. O processo de certificação foi conduzido pela consultoria EY, que estabeleceu uma nota mínima de 90% para aprovação. No entanto, oito instituições que participaram da avaliação não atingiram essa marca.
Os bancos que receberam o selo de prevenção a fraudes foram:
- Bmg
- Bradesco
- Caixa
- C6
- Sicredi
- Sicoob
- Daycoval
- Banco do Brasil
- Inter
- Itaú
- BS2
- Pan
- Safra
- Santander
- BTG
- BV
- XP
A divulgação dos nomes dos bancos que não obtiveram o selo foi omitida, preservando a reputação dessas instituições. A expectativa é que, nos próximos anos, essas instituições aprimorem seus processos e tentem novamente.
Crédito: U-STUDIOGRAPHY DD59/Shutterstock
O que é o selo de prevenção a fraudes?
O selo de prevenção a fraudes foi criado com uma metodologia robusta, que inclui a análise de 40 itens divididos em oito pilares fundamentais. Segundo Walter Faria, diretor adjunto de serviços da Febraban, o objetivo do selo é ir além das obrigações regulatórias, promovendo melhores práticas e a conscientização dos clientes. Em entrevista ao Valor, ele disse que muitos golpes acontecem porque os clientes não sabem como reagir diante de abordagens fraudulentas. Por isso, a metodologia foca não só em segurança tecnológica, mas também em educação financeira.
Outro ponto destacado foi a exigência de uma estrutura física específica para prevenção a fraudes. De acordo com Cássia Botelho, diretora-superintendente da CNF, os bancos que receberam o selo de prevenção a fraudes tiveram que comprovar que possuem áreas exclusivas para monitoramento e combate a fraudes. Essas áreas precisam ser compostas por profissionais qualificados, com sistemas modernos e eficientes, capazes de identificar atividades suspeitas em tempo real.
Evolução contínua no combate às fraudes
O projeto foi apresentado ao Banco Central, que apoiou a iniciativa, embora o selo funcione de forma independente, como uma medida de autorregulação do setor bancário. Faria destacou que a metodologia de avaliação será aprimorada anualmente. Para Botelho, a régua de exigência será elevada ano após ano, porque os fraudadores também estão se aperfeiçoando.
Com o lançamento do selo de prevenção a fraudes, a Febraban e a CNF esperam aumentar a confiança dos consumidores nas instituições financeiras, estimulando os bancos a aprimorar continuamente suas práticas de segurança. O desafio agora é manter o padrão de excelência e garantir que as instituições que não foram aprovadas busquem melhorias.
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