Os grupos prioritários para vacinação da Covid-19 podem ser ampliados. A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (31), o texto-base de um projeto de lei que estabelece 16 categorias como prioridade no plano de imunização.
O texto inclui as seguintes categorias:
- Caminhoneiros autônomos e profissionais de transporte de cargas e mercadorias
- Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário e metroviários de passageiros
- Pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar
- Agentes de segurança pública e privada que realizem atividade externa
- Profissionais do Sistema Único de Assistência Social, das entidades e organizações de assistência social e conselheiros tutelares que prestem atendimento ao público
- Trabalhadores da educação do ensino básico em exercício nos ambientes escolares
-Coveiros, atendentes e agentes funerários
- Profissionais que trabalham em farmácias
- Oficiais de Justiça
- Taxistas e mototaxistas
- Profissionais da limpeza pública.
O projeto precisa ainda ser votado na Câmara e no Senado, com posterior sanção presidencial. Se aprovado, o projeto de lei nº 1.011/2020 deve alterar a lei 14.124/2021, que define as medidas do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.
Projeto de lei quer ampliar grupos prioritários para vacinação da Covid-19; veja quem pode entrar na fila | Foto: Nelson Antoine/Shutterstock
Forças de segurança também entram no grupos prioritários para vacinação da Covid-19
O Ministério da Saúde também anunciou na quarta-feira (31) que parte das forças de segurança será contemplada já na próxima etapa da vacinação. Com a decisão, devem ser imunizados os trabalhadores envolvidos no atendimento e transporte de pacientes, no atendimento pré-hospitalar, nas ações de imunização contra a Covid-10 e na fiscalização de medidas de distanciamento social.
Isso significa que esses trabalhadores vão passar na frente na fila de prioridades. Atualmente, estão sendo vacinados os idosos de 65 a 69 anos. Depois das forças de segurança, a próxima categoria a ser contemplada será a de quem está na faixa de 60 a 64 anos.
Conforme explicou o ministério, a decisão de antecipar a vacinação das forças de segurança teve como base a atuação deles no combate à pandemia. “Decidimos antecipar a vacinação de uma parcela desse grupo seguindo critérios que atendam o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 levando em conta a função que cada agente exerce para o combate à pandemia”, explicou à Agência Brasil a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fontana.
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