Já se pegou em um dia de baixa energia? Com pouca disposição e vontade de fazer as coisas? Ou sente que está sempre gripado, com um mal-estar que nunca vai embora? Cuidado! Isso pode ser um sinal de que sua imunidade está baixa.
De acordo com Daniel H. Kakitani, médico infectologista e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), “toda vez que a nossa função celular de defesa não está bem, aumenta a chance de um vírus invadir nosso organismo”.
Isso significa que nosso corpo se torna mais acessível às doenças.
“A imunidade nada mais é que um sistema de defesa do próprio organismo contra agentes agressores e células com mau funcionamento, capaz de regenerar tecidos e matar micro-organismos”, complementa o clínico-geral Hussein Awada, do Premium Lab Diagnósticos. “Quando esse sistema tão eficaz não está funcionando, o corpo fica exposto a infecções virais, bacterianas e fúngicas.”
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“Ao mesmo tempo que o corpo com baixa imunidade se torna mais inflamado, origina as moléstias crônicas que terminam com ‘ite’ – como bronquite, dermatite, rinite, sinusite – e todas as doenças autoimunes que vêm crescendo de uma forma exponencial. Hoje, até o câncer é classificado como doença inflamatória crônica, ou seja, está diretamente relacionado ao sistema imunológico”, afirma Awada.
Segundo os especialistas, os principais sintomas de baixa imunidade são:
- infecções de repetição (amigdalites, candidíase, urina, entre outras);
- cansaço físico e mental;
- gripe recorrentes.
A maneira de manter o corpo no melhor do seu desempenho é se alimentar corretamente, beber bastante água, praticar exercícios físicos, dormir bem e controlar o estresse, dizem os especialistas.
“O sistema imune é muito mais complexo do que se imagina. Depende de todo nosso organismo funcionando perfeitamente: circulação sanguínea, metabolismo proteico, absorção intestinal e muito mais. Sem isso, nosso corpo não tem a plena condição de se defender”, diz Kakitani.
“Uma boa noite sono é um dos melhores remédios que o ser humano tem em mãos. Ao dormirmos, melhoramos a condição energética do corpo, que é canalizada para o sistema de defesa”, reforça Awada.
Além disso, ele ressalta também a importância da atividade física, “pois um corpo condicionado fisicamente torna seu sistema de defesa 200 vezes mais competente imunologicamente falando, pela melhora da produção de fatores imunológicos anti-inflamatórios”.
Por fim, ótimos níveis de vitamina D também são critérios para uma boa imunidade. Ou seja, o famoso banho de sol é muito bem-vindo, sem extrapolar os 10 a 20 minutos diários.
O que colocar no prato para aumentar a imunidade
"Se você percebeu que sua imunidade anda baixa, uma ótima pedida é ajustar a alimentação”, pontua a nutricionista Nayara Massunaga Okazaki, mestre e doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ela recomenda “mais frutas, legumes e verduras, que contêm compostos bioativos e nutrientes que ajudam a manter o sistema imunológico mais saudável, além de gorduras boas do azeite e dos peixes”.
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Um exemplo de refeição saudável, segundo a nutricionista, é “um prato com arroz integral, feijão, peixe grelhado e brócolis refogado ao alho”. Nos lanches, ela recomenda apostar em frutas com linhaça ou castanhas.
Confira, abaixo, alguns alimentos que ajudam na imunidade:
- Alho: além de trazer sabor aos pratos, é rico em vitaminas A, C e E e é considerado um antibiótico natural;
- Fontes de ácido fólico, que auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo: vegetais verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, além de cogumelos (shimeji e shitake), feijão e carne de fígado;
- Fontes de antioxidantes, que ajudam a diminuir o dano celular: castanha-do-pará e cogumelos, que contêm selênio;
- Fontes de ômega-3 e 9, que auxiliam as artérias a permanecer longe de inflamações: azeite, atum, sardinha e salmão, além de chia e linhaça;
- Fontes de vitamina C, potente antioxidante: acerola, laranja e kiwi, além de brócolis, couve, pimentão verde/vermelho e tomate;
- Fontes de zinco, que atua na multiplicação das células de defesa: carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico);
- Frutas vermelhas: possuem antocianina (pigmentos vegetais), que é um importante composto bioativo;
- Gengibre: rico em vitaminas C e B6 e com ação bactericida;
- Oleaginosas: além de zinco, amêndoas, castanhas e nozes também são ricas em vitamina E.
Gastar bem para ter mais saúde
Às vezes, a prevenção e o cuidado diário com a bem-estar podem ser fundamentais para se manter saudável. Comprar os alimentos certos e manter uma alimentação balanceada todos os dias, investir em atividades físicas e consultar o médico frequentemente são passos importantes para evitar problemas sérios.
Nesses casos, é fundamental saber gastar bem e onde colocar seu dinheiro, para garantir longevidade e Longevidade Financeira. Adquirir um plano de saúde que cubra as suas necessidades é um investimento necessário e que pode ajudar não só a sua saúde, mas também o seu bolso. Separar uma reserva para alguma atividade física e saber onde comprar alimentos saudáveis também são dicas valiosas.
Economizar com remédios também é fundamental
Pensar em prevenção é um passo de extrema importância, assim como é essencial saber como economizar quando o assunto é saúde. A boa notícia é saber que é possível ter mais economia e controle de gastos com passos e escolhas simples.
Fazer uso de medicamentos também faz parte do cuidado com a saúde e, pensando nisso, o Instituto de Longevidade MAG conta com um benefício exclusivo para os seus membros: descontos em medicamentos. Sendo uma iniciativa totalmente gratuita, os inscritos no programa possuem descontos na Drogasil e Droga Raia, a maior rede de farmácias do Brasil.
Fazendo consultas médicas regularmente, praticando exercícios físicos, se alimentando bem e usando os medicamentos adequados para as suas necessidades é possível ter mais saúde e viver melhor por mais tempo. E, para isso, cuidar das finanças e assegurar uma vida longa, estável e sem preocupações, também é fundamental.
Afinal, não é possível falar sobre saúde sem falar sobre longevidade financeira.
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