O termo Brain Rot, que em tradução livre significa “degeneração cerebral”, tem sido amplamente debatido em 2024. Popularizado nas redes sociais, ele descreve a deterioração do bem-estar emocional e cognitivo causada pelo consumo incessante de conteúdos digitais superficiais. Originalmente cunhado pelo escritor Henry David Thoreau em 1854, o conceito ressurgiu com uma relevância impressionante em tempos de hiperconexão.

Dados recentes mostram que o uso do termo aumentou 230% entre 2023 e 2024, refletindo uma crescente preocupação com os efeitos negativos do ambiente digital sobre a saúde mental. Mas o que é, de fato, o Brain Rot? Ele não é apenas uma crítica à tecnologia, mas um convite à reflexão sobre a forma como utilizamos as redes sociais.

Uma senhora idosa mexendo no celular. Imagem para ilustrar a matéria sobre brain rot. Crédito: Maliutina Anna/Shutterstock

Combatendo o Brain Rot: estratégias para uma vida mais equilibrada

Os impactos do Brain Rot vão muito além de uma simples distração. A exposição excessiva a conteúdos rápidos e superficiais afeta a capacidade de foco, pensamento crítico e até a saúde emocional. Estudos recentes associam o consumo desenfreado de redes sociais ao aumento da ansiedade, fadiga emocional e isolamento social.

Para proteger sua saúde mental, especialistas sugerem quatro práticas essenciais:

  1. Adote uma dieta mental equilibrada
    Assim como o corpo precisa de alimentos saudáveis, a mente necessita de conteúdo de qualidade. Faça uma curadoria consciente das fontes de informação, priorizando materiais que estimulem seu aprendizado e crescimento.

  2. Estabeleça limites digitais
    Configure horários sem tecnologia, como as primeiras horas do dia. Além disso, utilize ferramentas que monitorem o tempo de uso das redes sociais.

  3. Conecte-se com experiências analógicas
    Atividades offline, como leitura, jardinagem ou hobbies manuais, ajudam a recarregar a mente e combater a sobrecarga informacional.

  4. Estimule seu cérebro com desafios diversos
    Invista em tarefas que exijam habilidades diferentes, como resolver problemas complexos ou praticar a reflexão sobre assuntos profundos.

Brain Rot: uma questão de equilíbrio no mundo digital

Embora as redes sociais ofereçam entretenimento e conexão, o consumo desenfreado pode comprometer a saúde mental. Reconhecer os sinais do Brain Rot é o primeiro passo para uma vida digital mais saudável. Ao priorizar escolhas conscientes e práticas restauradoras, é possível transformar a relação com a tecnologia em uma experiência enriquecedora, e não desgastante.

Afinal, a pergunta é inevitável: seu tempo online está alimentando seu crescimento ou contribuindo para sua degeneração cerebral?


Cuidar da saúde mental é de extrema importância para envelhecer com qualidade. Para te ajudar com isso, o Instituto de Longevidade conta com o Programa ViverMais.

Com o ViverMais, os associados contam com diversos tipos de consultas por telefone ou vídeo chamada. O benefício possui atendimento de especialistas, como médicos psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e profissionais de educação física.

Conheça o Programa ViverMais e veja como ter uma vida muito mais plena!

Leia também:

Saúde mental dos idosos: conheça 6 cuidados que fazem diferença

Saúde mental de pessoas idosas: como promover um envelhecimento saudável?

Envelhecer com saúde física e mental pode ser para todos: estudo busca razões

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: